Juliana Andrade, Jéssica Eufrásio
postado em 03/05/2019 23:19
Em greve desde quinta-feira (2/5), os metroviários não conseguiram entrar em acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF). As duas partes se reuniram na tarde desta sexta-feira (3/5), em uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 10; Região (TRT-10).
Na corte, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindmetro/DF) ofereceu a opção de manter um acordo com o Metrô-DF por 30 dias. A medida implicaria no retorno às atividades por um mês. No entanto, a companhia não aceitou a sugestão.
Na segunda-feira (6/5), haverá uma nova reunião entre os envolvidos para que a empresa apresente uma contraproposta aos funcionários. Com isso, as alterações nos horários de funcionamento permanecem. Neste sábado (4/5), o modal funcionará das 5h30 às 23h30 ; com aumento da frota nos horários de pico. No domingo, 30% dos trens circularão, entre as 7h e as 19h.
Na corte, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindmetro/DF) ofereceu a opção de manter um acordo com o Metrô-DF por 30 dias. A medida implicaria no retorno às atividades por um mês. No entanto, a companhia não aceitou a sugestão.
Na segunda-feira (6/5), haverá uma nova reunião entre os envolvidos para que a empresa apresente uma contraproposta aos funcionários. Com isso, as alterações nos horários de funcionamento permanecem. Neste sábado (4/5), o modal funcionará das 5h30 às 23h30 ; com aumento da frota nos horários de pico. No domingo, 30% dos trens circularão, entre as 7h e as 19h.
Antes da audiência, a presidente do TRT-10, desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, havia determinado que o serviço funcionasse com 80% da trens nos horários de maior circulação de passageiros e de 30% nos demais períodos do dia, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A categoria optou por cumprir a liminar.
Contudo, os metroviários ainda exigem que o governo pague o que deve aos funcionários, em valores retroativos. A categoria afirmou que o Metrô-DF não tem cumprido cláusulas do acordo coletivo de trabalho, decisões e acordos judiciais, além de sentenças normativas.
Contudo, os metroviários ainda exigem que o governo pague o que deve aos funcionários, em valores retroativos. A categoria afirmou que o Metrô-DF não tem cumprido cláusulas do acordo coletivo de trabalho, decisões e acordos judiciais, além de sentenças normativas.
Quem procurou o serviço depois das 10h30 da manhã desta sexta-feira (3/5) se deparou com as portas das estações fechadas. O professor Kelvin Monteiro, 22 anos, tentou embarcar no trem rumo a Ceilândia, mas ficou com medo de se atrasar para o trabalho. ;É meio revoltante, porque é o transporte público que a gente utiliza, e contamos com ele;, criticou.
Operação
O funcionamento do serviço mudou desde a suspensão das atividades. Por enquanto, 30% dos trabalhadores da categoria mantêm o transporte em funcionamento. O Sindmetro/DF afirmou que tem cumprido a lei de greve e disponibilizado a quantidade de funcionários necessária para a continuidade da prestação de serviço.
Com o objetivo de reduzir os impactos da paralisação, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) liberou a faixa exclusiva da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) para veículos de passeio. Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), também sob responsabilidade do órgão, a circulação não sofreu alterações. Nas vias W3 Sul e Norte e no Setor Policial Sul, o Departamento de Trânsito (Detran) manterá as faixas exclusivas liberadas até o fim da greve.
Enquanto isso, os usuários do Metrô terão que continuar atentos aos horários. A auxiliar administrativa Andrea Silva, 42, foi pega de surpresa na sexta-feira (3/5). Ela ia a passeio para Samambaia sem saber da greve. A saída foi recorrer ao próprio carro para chegar ao destino. ;Tive de esperar minha sobrinha vir de lá (Samambaia) para me buscar;, lamentou.
Enquanto isso, os usuários do Metrô terão que continuar atentos aos horários. A auxiliar administrativa Andrea Silva, 42, foi pega de surpresa na sexta-feira (3/5). Ela ia a passeio para Samambaia sem saber da greve. A saída foi recorrer ao próprio carro para chegar ao destino. ;Tive de esperar minha sobrinha vir de lá (Samambaia) para me buscar;, lamentou.