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No mesmo turno em que um preso da Ala Psiquiátrica da Colméia fugiu da cadeia, autoridades públicas estavam dentro de uma sala discutindo a construção de uma creche para crianças de detentas

Isa Stacciarini
postado em 09/05/2019 13:25
Autoridades públicas estavam em reunião dentro da Penitenciária Feminina do Distrito Federal
Na mesma tarde em que um interno da Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) fugiu da Penitenciária Feminina do DF, a Colméia, autoridades públicas estavam dentro da cadeia, em reunião, avaliando a possibilidade de construção de uma creche para crianças de detentas.

Estavam no presídio o subsecretário do Sistema Penitenciária (Sesipe), Adval Novaes, junto de outros representantes do governo, como servidores da Procuradoria do DF, e ao lado da promotora do Núcleo Prisional (Nupri) do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT).

Também fazia parte do grupo a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Distrito Federal (OAB-DF), Cristiane Damasceno, e engenheiros da Coordenação de Engenharia (Coenge).

O Correio procurou todos os citados e aguarda posicionamento de cada um dos órgãos.

Mudança na gestão

A Penitenciária Feminina do Distrito Federal passa por mudanças na gestão. A diretora-chefe da unidade, delegada Marilisa Gomes, pediu exoneração, mas ainda não foi desligada da unidade, porque depende da publicação em Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Desde então, assume temporariamente a diretora-adjunta, também delegada, Márcia Telma Schimidt, mas a previsão é que haja mudanças nos próximos dias. Uma agente policial de custódia foi escolhida para assumir a gestão da unidade.

Entenda o caso

O preso de 27 anos fugiu na tarde de ontem, após o banho de sol. Segundo funcionários, ele teria se aproveitado de um momento em que o efetivo estava pequeno. Ele é considerado de alta periculosidade e está no sistema carcerário desde fevereiro de 2016 pelo crime de roubo.

Horas depois da fuga, ainda na noite de quarta-feira, servidores do Núcleo de Inteligência da Penitenciária Feminina do DF (PFDF) e da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) capturaram o foragido no Guará.

Na ficha dele, consta que o interno de diz morador de rua, mas ele tem família identificada. A Sesipe instaurou procedimento interno para apurar o fato.

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