Ela estava sendo transportada de um hospital particular para o HRS, para onde ia pela segunda vez no dia. Na primeira, teve atendimento negado mesmo sentindo fortes dores abdominais. Segundo familiares, a clínica particular que atendeu Beatriz informou não ter a estrutura necessária para prestar o socorro necessário, que seria urgente, e a encaminhou de volta para o Hospital de Sobradinho. A jovem não resistiu e morreu no caminho.
O marido de Beatriz afirma que na primeira tentativa, o casal ouviu que o HRS não tinha médicos disponíveis e que não foi realizada nenhuma triagem ou encaminhamento. Devido a essa falta de atendimento, o governador Ibaneis Rocha declarou na última segunda-feira (13/5) que iria exonerar os responsáveis pela direção do órgão. .
A Secretaria de Saúde foi procurada nesta terça para informar se as demissões foram realizadas. "Serão tomadas todas as providências necessárias para o cumprimento da determinação do governador Ibaneis Rocha, de exoneração da direção do Hospital Regional de Sobradinho", declarou a pasta em nota.