Juliana Andrade
postado em 18/05/2019 13:44
Consumidores e trabalhadores da Feira de Ceilândia contam agora com acesso gratuito à internet, por meio do Wi-fi Social. O lançamento ocorreu neste neste sábado (18/5) e contou com a presença do governador Ibaneis Rocha. Um posto de atendimento do Na Hora no local também foi inaugurado.
Durante os lançamentos, o governador do Distrito Federal afirmou que a iniciativa será expandida para todas as feiras do Distrito Federal. "Estamos inaugurando o Wi-fi Social e trazendo o atendimento do Na Hora. Isso vai atrair mais pessoas para a feira. Até o fim do nosso governo, vamos reformar todas as feiras. Elas vão ser respeitadas e valorizadas", declarou.
O acesso à internet vai beneficiar principalmente os trabalhadores do local. O vendedor André Fábio Martins, 18 anos, conectou o celular à rede e conta que o acesso à internet é uma ferramenta de trabalho. "Eu já estou usando o wi-fi. Uso a internet para divulgar nossos produtos", comenta.
O Wi-Fi social é um projeto da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que tem o objetivo de levar internet gratuita para lugares de maior circulação de pessoas. "Vamos expandir esse serviço para toda a população. As pessoas que não têm condição de pagar um pacote de dados vai poder usufruir da internet. Esse é o início da cidade inteligente", ressaltou o secretário da pasta, Gilvan Máximo.
A vendedora Claudia Nobre, 40, por exemplo, passa o dia na feira. Para ela, a iniciativa vai melhorar a rotina de trabalho, pois, com o wi-fi, será possível ter acesso a informações, sem precisar gastar os dados móveis. "Eu já estou usando e está funcionando. É muito boa a iniciativa. Agora, posso fazer pesquisas daqui", comemora.
O objetivo do governo é que Wi-fi Social seja instalado também em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), terminais rodoviários e estações de metrô. O serviço já funciona na feira de Vicente Pires e deve ser inaugurado nos próximos dias na Rodoviária do Plano Piloto.
Segundo o secretário de tecnologia, a instalação das redes de wi-fi não tem custo para o governo e nem para a população. O serviço é fornecido por empresas, credenciadas pela pasta, que em troca podem usar o espaço para explorar a publicidade digital e presencial, por meio de placas e postes destinados ao wi-fi.