Cidades

Polícia Civil prende acusado de suposto feminicídio em Taguatinga

Inicialmente, o caso foi tratado como suicídio, no entanto, a linha de investigação mudou para feminicídio, quando os policiais suspeitaram das circunstâncias do crime

Walder Galvão
postado em 23/05/2019 08:25
Inicialmente, o caso foi tratado como suicídio, no entanto, a linha de investigação mudou para feminicídio, quando os policiais suspeitaram das circunstâncias do crime Agentes da 17; Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) prenderam o suspeito de assassinar uma mulher de 68 anos, em Taguatinga Norte. Em 29 de março passado, a servidora pública aposentada da Secretaria de Educação, Edileuza Gomes de Lima, foi encontrada morta dentro de casa, com um cabo USB enrolado no pescoço e uma sacola plástica na cabeça. Inicialmente, o caso foi tratado como suicídio, no entanto, a linha de investigação mudou para feminicídio, quando os policiais suspeitaram das circunstâncias do crime.

O corpo de Edileuza foi encontrado pela filha dela. Após a morte, familiares da servidora aposentada descobriram que ela mantinha um relacionamento virtual e se encontrava em casa com o suspeito. De acordo com o delegado à frente do caso, Gustavo Araújo, o acusado, que tem 44 anos, visitou a casa da mulher diversas vezes. "Ele estava se aproveitando dela. Descobrimos que ele tem vários outros contatos de pessoas idosas no celular", explicou.

Ainda de acordo com o investigador, os policiais prenderam o suspeito na tarde dessa quarta-feira (22/5). "Ele ainda não detalhou a motivação do crime, mas estamos tratando como feminicídio", esclareceu. Caso seja confirmado, esse será o 14; caso de feminicídio este ano no Distrito Federal.
Aos policiais, o acusado negou o crime. "Primeiro, ele negou ter estado na casa da vítima. No entanto, conseguimos ter acesso a mensagens enviadas para ela, comprovando a presença dele lá", ressalto o delegado. Segundo Gustavo, os investigadores apuram a participação de mais uma pessoa no crime, que teria dado apoio ao suspeito.

13; caso

Nessa segunda-feira (20/5), a servidora da Secretaria de Educação, Debora Correa, 43, foi assassinada em um prédio do órgão. O crime aconteceu na Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro, na 511 Norte, quando o policial civil Sérgio Murilo dos Santos, entrou no local de trabalho da mulher, diparou ao menos duas vezes contra ela e se matou em seguida. Esse foi o 13; caso confirmado de feminicídio de 2019 no Distrito Federal.

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