Cidades

PCDF solta Roni, ex-jogador preso por fraude e sonegação durante partida

Por meio de informações falsas divulgadas nos boletins financeiros (borderôs) das partidas, o grupo conseguia pagar menos impostos e aluguéis dos espaços

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 26/05/2019 22:51
Ex-jogador Roni
Suspeito de integrar um esquema de fraude ao erário por meio da realização de jogos de futebol, o ex-jogador Roniéliton Pereira Santos, o Roni, foi solto na noite deste domingo (26/5). Ele e outras cinco pessoas na tarde de sábado (25/5), pouco antes do início da partida entre Botafogo e Palmeiras, no Estádio Nacional Mané Garrincha. Um sétimo envolvido foi preso em Samambaia.

A Operação Episkiros, deflagrada pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes, contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária (Cecor), investiga fraudes nos repasses às administradoras de estádios e ao Tesouro.

Por meio de informações falsas divulgadas nos boletins financeiros (borderôs) das partidas, o grupo conseguia pagar menos impostos e aluguéis dos espaços, uma vez que esses valores são calculados em cima da quantidade de torcedores presentes.

Além de Roni, o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Daniel Vasconcelos, foi detido. A previsão inicial era de que os sete suspeitos deixassem a carceragem da Polícia Civil na segunda-feira (27/5). No entanto, o delegado Leonardo de Castro, da Cecor, confirmou que a liberação foi antecipada. "Todos os depoimentos foram colhidos, e conseguimos coletar as provas que precisávamos", explicou. Ainda segundo ele, a liberação não provocará prejuízos para a investigação.

As buscas também ocorreram em Goiânia e Luziânia (GO). Os agentes procuraram por provas nas residências dos investigados; em duas empresas com sede na capital goiana; na sede da FFDF; e no próprio Mané Garrincha. Segundo a polícia, há indícios de estelionato majorado, associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal.

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