Cidades

Após morte de menino em Samambaia, pai busca filha que morava com suspeitas

Homem voltará para o Acre com a filha. A mãe dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno havia fugido com a menina

Walder Galvão
postado em 02/06/2019 11:31
Kacyla Priscyla Santiago (dir.) fugiu do Acre com a filha de 8 anos
Em busca da filha há 5 anos, o pai da menina de 8 anos que morava com o casal acusado de matar Rhuan Maycon da Silva Castro, 9 anos, chegou ao Distrito Federal neste domingo (2/6), para buscar a garota. A mãe dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28, fugiu do Acre com a criança em 2014, junto com Rosana Auri da Silva Candido, 27, mãe de Rhuan. Nessa sexta-feira (31/5), as mulheres esquartejaram, degolaram e queimaram o corpo do menino.

O homem desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 8h30. Em seguida, foi à 26; Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) conversar com o delegado à frente do caso. Em seguida, seguiu para o abrigo onde a criança foi levada após o crime. Ainda abalado, ele não quis conceder entrevistas.
Abrigo para onde a menina foi levada após a mãe ser presa

De acordo com o Conselho Tutelar, a garota vivia com o casal, em Samambaia, e estaria dormindo no momento do assassinato de Rhuan. No entanto, ela passará por acompanhamentos psicológicos e será assistida pelo órgão quando voltar ao Acre, com o pai.

No dia do crime, na delegacia, a garota teria feito um desenho de um menino com os órgãos expostos. O Conselho Tutelar ainda vai apurar se ela presenciou a cena. A menina tinha sinais de maus tratos, como pés ressecados e alguns cortes na cabeça. Os investigadores não descartam a possibilidade de que o casal iria matá-la.

O caso


Rhuan foi assassinado pela mãe com ajuda da madrasta. O garoto estava dormindo quando foi surpreendido com uma facada no peito. Ele ainda levou outros diversos golpes, teve o corpo esquartejado, queimado e distribuído em uma mala e duas mochilas escolares.

Após matar o filho, Rosana levou uma mala com o corpo dele e despejou em um bueiro de Samambaia. Pessoas que estavam na rua viram a cena e, posteriormente, abriram o objeto e encontraram partes do menino. A polícia foi acionada e prendeu as duas mulheres ainda em casa.

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