Cidades

Condenado por homicídio é capturado após quatro anos foragido

Após ser condenado a mais de 14 anos de prisão, Cleciano Ribeiro Leles fugiu e passou a usar um nome falso. Ele foi encontrado por meio de investigação de fraude bancária

Sarah Peres
postado em 06/06/2019 21:06

Cleciano Ribeiro Leles foi condenado a 14 anos e 4 meses pelo assassinato de Adriano Duarte de Oliveira

Depois de quatro anos fugindo da polícia, um homem condenado por um assassinato cometido em 2001 está preso. O acusado recebeu a pena de 14 anos e 4 meses de prisão pelo crime, em julgamento que ocorreu em 2015. Para não pagar pelo homicídio, Cleciano Ribeiro Leles, à época com 26 anos, não se apresentou à Justiça e começou a usar um nome falso.

Conforme informações da Polícia Civil, Cleciano, atualmente com 44 anos, matou a tiros Adriano Duarte de Oliveira, 26 anos, em Ceilândia. A vítima recebeu diversos disparos nas costas e não resistiu aos ferimentos. Naquele ano, investigadores do caso indicaram que se tratou de um crime passional. O acusado decidiu assassinar o homem porque Adriano estava se relacionando com a ex-mulher dele.

Cleciano foi descoberto por meio de investigação da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul) de combate a fraudes bancárias cometidas contra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). O homem utilizava nome falso para cometer o crime.

Cleciano Ribeiro Leles usava um nome falso para fugir da polícia. Ele foi encontrado durante investigação de fraude

Com a nova identidade, realizou diversos empréstimos para empresas fantasmas, de acordo com a investigação. Estima-se que o prejuízo desses golpes cheguem a R$ 8,5 milhões. Após um trabalho de inteligência da PCDF, Cleciano foi encontrado em Vicente Pires, nesta quinta-feira (6/6).

O homem está detido e será encaminhado para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde cumprirá pena pelo homicídio de Adriano. Cleciano pode pegar mais 20 anos de prisão pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Outras 18 pessoas, entre elas familiares do acusado, laranjas e ex-funcionários do banco são investigadas pela 1; DP.

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