Cidades

Reações e críticas

postado em 07/06/2019 04:06
Ontem, Clemente comentou também sobre a possibilidade de reação dos servidores públicos à proposta. Ele defendeu a necessidade de adaptação ao cenário atual. ;Eu também sou servidor público há 30 anos, e o mundo mudou, o país mudou, o Distrito Federal mudou. Ou a gente se ajusta, ou a gente quebra e não faz o que tem de ser feito. Quem sobrevive não é o mais forte, é o mais adaptado;, argumentou.

Clemente rebateu críticas de que o governo não tem cumprido promessas feitas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) aos servidores durante a campanha. ;Estamos cumprindo. A paridade da Polícia Civil foi encaminhada para o governo federal. Os demais, obviamente, precisamos da disponibilidade orçamentária e financeira. Não posso dar o que eu não tenho. Ele não fez nenhuma quebra do que estava acordado;, argumentou. ;A questão que sempre foi discutida é a partir de quando a gente consegue implementar, lembrando que recebemos um Estado com mais de R$ 8 bilhões em dívidas, um terço do orçamento local;, complementou.

No papel

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal (Sindireta-DF), Ibrahim Yusef Mahmud Ali, critica a proposta e garante que as categorias vão reagir. ;Para a gente, é uma péssima notícia. Nós não recebemos fundo de garantia. Então, isso é uma medida compensatória. Com certeza, nós vamos mobilizar a categoria para ir à luta. Os governos anteriores tentaram fazer essa reformulação, e convencemos a não mudar;, frisou.

Em 2015, o então governador Rodrigo Rollemberg (PSB) tentou realizar mudanças na licença-prêmio, dentro de um pacote com medidas para equilibrar as contas. No modelo proposto, o funcionário que completasse o quinquênio de trabalho e não gozasse da licença-prêmio até o fim daquele ano não poderia mais receber o valor em dinheiro na hora da aposentadoria. O projeto, porém, não saiu do papel.

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