postado em 08/06/2019 04:07
Entre a Festa do Divino e a convenção do MDB
O governador Ibaneis Rocha trocou a convenção do MDB na última quinta-feira pela Festa do Divino, em Planaltina de Goiás. A convite do líder do governo na Câmara Legislativa, Cláudio Abrantes (PDT), ele foi ao pouso na Fazenda Cupira e se divertiu bastante. Chegou querendo conhecer a cozinha que, segundo ele, é o melhor lugar da casa. Nem precisava aparecer na posse do presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente, no comando do MDB. Já estava tudo acordado. Ibaneis ainda perdeu a despedida do ex-vice-governador Tadeu Filippelli, que fez um discurso de 19 minutos, com um balanço sobre a sua trajetória no partido.
Visita do 01
Se o governador Ibaneis Rocha queria um secretário de Segurança Pública com diálogo aberto com o presidente Jair Bolsonaro, conseguiu. O titular da pasta, delegado Anderson Torres, recebeu nesta semana a visita do filho 01, o senador Flávio Bolsonaro (PSL/DF). Ele participou da solenidade mensal de hasteamento de bandeiras, que ocorre todo início de mês na SSP/DF. Os dois conversaram sobre política e segurança pública.
2012: o ano da queda nas taxas de homicídios
A queda da taxa de homicídios no DF, segundo estudo elaborado em uma parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, se deve ;à melhoria das investigações realizadas pela Polícia Civil do DF e a intensificação da política de apreensão de armas da PMDF;. No Atlas da Violência 2019, o DF aparece como a segunda unidade da federação com maior redução entre 2007 e 2017. O ano com maior queda foi 2012, período em que houve uma diminuição de 44,3% nos números de assassinatos. Era o governo de Agnelo Queiroz, com o delegado da Polícia Federal Sandro Avelar (foto) como secretário de Segurança Pública.
Foco nas gangues
Ainda segundo o estudo, a partir de 2015, foi lançado o ;Plano Viva Brasília ; o Nosso Pacto pela Vida;, sob a gestão do sociólogo Arthur Trindade (foto) na Secretaria de Segurança Pública e Paz Social. O foco policial das ações passou a ser as áreas mais violentas para inibir a atuação das gangues.
Seguindo os passos do pai
Um procurador do DF e um do Pará farão sustentação oral no julgamento marcado para próxima quinta-feira no STF, para avaliar a legalidade de reajustes concedidos a servidores de todo o Brasil. Um dos precedentes mais importantes no caso é uma Adin de 1995, de relatoria do então ministro Ilmar Galvão. Na ocasião, o Supremo entendeu que a ausência de autorização específica na LDO impede a aplicação de lei aprovada para criar vantagens funcionais. Essa é a tese sustentada agora pela Procuradoria-Geral do DF. O
ex-ministro é pai da procuradora-geral do Distrito Federal, Ludmila Galvão, que agora acompanha o andamento do recurso extraordinário na pauta do Supremo. O assunto é estratégico para o governo.
Projeto estimula uso de sacolas retornáveis
A Câmara Legislativa aprovou projeto elaborado pela Fecomércio-DF, em parceria com o Sindicato dos Supermercados (Sindsuper-DF) e com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) que estimula o uso de bolsas retornáveis, com o propósito de reduzir a distribuição de sacolas plásticas. Apresentado pelo deputado distrital Leandro Grass (Rede), o projeto prevê que os estabelecimentos poderão comercializar sacolas reutilizáveis, confeccionadas com material resistente e que suportem o transporte de produtos e mercadorias.
Siga o dinheiro
R$ 438.649,50
É o valor estimado pela TCB para compra de 60 computadores desktops e 15 notebooks, por meio de pregão eletrônico.
A pergunta que não quer calar;.
Rodrigo Rollemberg tentou, mas não teve apoio político para extinguir a conversão de licença-prêmio em dinheiro. Ibaneis Rocha conseguirá emplacar a medida?
Chico Vigilante critica rigor do MPDFT
O deputado distrital Chico Vigilante (PT) defendeu o JK Shopping e fez críticas ao Ministério Público do Distrito Federal durante a palestra do secretário de Estado de Fazenda, André Clemente, no LIDE Brasília. ;Eu quero saber que tipo de entendimento o GDF pode fazer, sem interferir no trabalho do Ministério Público, para que eles deixem o empresário investir. Quando o Paulo Octávio decidiu construir o JK Shopping, na divisa de Taguatinga e Ceilândia, nós fomos ao lançamento da pedra fundamental. Estavam todos os deputados federais e distritais e o governador. E aí veio a perseguição. No dia do lançamento, só tinha eu de político, o Paulo Octávio, a família dele e o povo; afirmou. E acrescentou: ;Resolvi fazer um pronunciamento e falei o que tinha de ser falado. Disse que ele estava sendo tratado como bandido. E me coloquei como testemunha do processo. E fui. O GDF precisa fazer um entendimento com o Ministério Público, porque empresário nenhum quer fazer investimento em Brasília com as amarras que temos aqui;.