Cidades

Criatividade e experimentação

postado em 09/06/2019 04:07


Conectar e transformar vidas e gerações por meio de experiências singulares de aprendizagem, criando oportunidades para a evolução pessoal, social e profissional de seus alunos, colaboradores e comunidade. Essa é a missão da Casa Thomas Jefferson (CTJ), uma instituição sem fins lucrativos, com mais de 55 anos de história no mercado de ensino inglês.

Com mais de 1,5 mil alunos distribuídos em seis unidades, a Casa Thomas Jefferson conta com mais de 12 escolas parceiras e 20 postos avançados em Brasília, Uberlândia e Goiânia. ;Assim, o propósito da CTJ vai muito além do ensino da língua inglesa. São experiências multidisciplinares, culturais e de inclusão que fazem parte de nossa essência e missão. Temos orgulho em desenvolver programas e projetos que trazem benefícios à comunidade;, ressalta Soraya Lacerda, 52 anos, coordenadora Makerspace da Casa Thomas Jefferson.

Para estimular a criatividade e a experimentação e resgatar o conceito do ;aprender fazendo;, a CTJ apresenta o projeto ;movimento maker;, que marca a era do aprendizado colaborativo, promovendo a aquisição de habilidades essenciais para que os jovens tenham sucesso no século 21. O projeto teve início em 2014, quando a Casa Thomas Jefferson pilotou o projeto Achieving 21st Century Skills. ;Desde então, a instituição vem se capacitando e construindo conhecimento sobre melhores práticas do movimento e como aplicá-las em diferentes contextos e espaços de aprendizagem;, comenta Soraya.

A criação do CTJ Makerspace começou na Asa Norte, em 2016, com um ambiente de aprendizado vibrante, inclusivo e aberto à comunidade para estimular a colaboração, o pensamento sistêmico, a inovação e o empreendedorismo. ;No CTJ Makerspace, os alunos e a comunidade criam, experimentam e aprendem na prática, por meio de projetos, cursos e workshops organizados pela equipe do CTJ Makerspace e parceiros. Buscamos a colaboração com pessoas e instituições na coconstrução do conhecimento e compartilhamento do aprendizado para criarmos uma cultura ampla e inclusiva de fazedores: crianças, adolescente e adultos que se entusiasmam pelas ciências e artes, aprendendo a pensar criativamente e prototipar ideias;, explica a coordenadora.

No Distrito Federal, várias atividades de maker têm como foco a inclusão social e sem custo para a rede pública e para a comunidade carente. Os programas sociais oferecem a comunidade, alunos e professores da rede pública, o acesso a oportunidades de criar soluções com propósito, usando ferramentas analógicas e digitais, e promovem a integração da comunidade ao redor de objetos únicos.

A CTJ oferece atividades pagas, como workshops, cursos, colônias de férias, maker clubs, field trips para escolas, e gratuitas, como treinamento mensais para o uso das máquinas do makerspace e, quando possível, atividades e oficinas para alunos e professores da rede pública.

Formação
A partir do trabalho desenvolvidos na comunidade, o curso criou, neste ano, a Certificação de Educador Maker, que, no primeiro semestre, formou 40 educadores de nove estados brasileiros. A segunda edição será em julho. ;Neste ano, tivemos também um projeto de formação de professores para a rede pública, premiado com uma Fellowship do Desafio de Aprendizagem Criativa, concedida pelo MIT e pela Fundação Lemann. Foram 326 propostas recebidas, 51 passaram para a fase final e apenas sete foram selecionadas para a fellowship. Um total de 11 brasileiros foram selecionados como fellows do DAC, tendo passado por uma imersão de oito dias no MIT Media Lab, em Boston, USA;.

Como parte do projeto, a CTJ está formando mais 40 professores de ensino médio em abordagem Steam (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática), em tradução, combinando com a fellowship, com parceria com a Embaixada dos Estados Unidos, a Secretaria de Educação do Distrito Federal e o Instituto Federal de Brasília (IFB).




"O propósito da CTJ vai muito além do ensino da língua inglesa. São experiências multidisciplinares, culturais e de inclusão que fazem parte de nossa essência e missão;
Soraya Lacerda, coordenadora Makerspace da Casa Thomas Jefferson




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