postado em 17/06/2019 04:18
O governo de Goiás atribui a redução do nível dos mananciais a baixa chuva, além de retirada de água sem outorga dos mananciais. Vistorias identificaram que os desvios ocorrem para uso produtivo ou de lazer, como atividades de clubes e restaurantes.
;Não é só falta de chuva ou drenagem, mas, também, o uso indiscriminado da bacia, principalmente sem outorga, ou acima da licença permitida, tem aumentado o risco de desabastecimento e prejudicado o meio ambiente;, frisou o diretor de Produção da Saneago, Wanir José de Medeiros Júnior.
Doutor em recurso hídrico e professor de engenharia civil e ambiental da Universidade de Brasília (UnB), Sergio Koide alerta que a maior parte dos municípios goianos capta água diretamente no rio, o que sobrecarrega os mananciais. ;Se passa um mês sem chuva ou se o período chuvoso atrasa, a vazão dos rios baixa e começa a ter um conflito entre os agrícolas e o uso para abastecimento. Em diversas cidades do Entorno, o sistema é precário.;
Segundo o especialista, com esse tipo de captação, são necessárias alternativas, como utilização de poços artesianos ou mananciais que sejam suficientes para abastecer a cidade mesmo no período da seca. ;Tudo é uma questão de gestão e das companhias ampliarem seus sistemas de forma com que se tenha folga no período crítico;, sugere.
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Quantidade de cidades goianas em alerta
Ameaçados
Municípios goianos perto do DF com risco de desabastecimento de água:
Entorno
; Cidade Ocidental
; Corumbá
; Cristalina
; Formosa
; Luziânia
; Novo Gama
; Planaltina
; Valparaíso
Turísticas
; Alto Paraíso
; Cidade de Goiás
; Pirenópolis