Cidades

Empresário suspeito de matar e esconder corpo de enteada é preso novamente

Thayná Ferreira Alves, 21, desapareceu em 16 de fevereiro daquele ano e, até hoje, não pôde ser enterrada

postado em 20/06/2019 22:35 / atualizado em 08/09/2020 18:54

Thayná Ferreira Alves, 21, desapareceu em 16 de fevereiro daquele ano e, até hoje, não pôde ser enterrada

 

O empresário Valdezar Cordeiro de Matos, 65 anos, suspeito de matar a enteada em 2017 e de esconder o corpo dela em seguida, foi preso novamente pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). Thayná Ferreira Alves, 21, desapareceu em 16 de fevereiro daquele ano e, até hoje, não pôde ser enterrada.

 

A jovem desapareceu em Valparaíso (GO). Imagens de câmeras de segurança mostraram a estudante de enfermagem entrando no carro do padrasto por volta das 12h55 daquele dia. Segundo a polícia, 40 minutos depois, ele pegou uma sacola preta e saiu do condomínio.

 

O caso corre na Justiça sob sigilo. Valdezar ficou preso temporariamente durante 30 dias em junho de 2017. A decisão ocorreu para não haver prejuízo às investigações. O delegado titular do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) do município goiano, Rafael Abrão, afirmou que a prisão, desta vez, foi convertida em preventiva.

 

"É algo de caráter processual. Agora, ele deve responder por homicídio e ocultação de cadáver. A prisão indica que, realmente, há elementos que incriminem o padrasto. Essa é a convicção da polícia desde o início das investigações", explicou.


Relembre o caso

 

No dia do desaparecimento, o padrasto de Thayná deixaria a jovem em uma parada de ônibus na Br-040. O GIH informou que laudos sugeriram a presença de sangue nas roupas e na bainha de uma faca do empresário. No entanto, o exame que comparou o DNA recolhido nos objetos com o da estudante deu negativo.

 

À época do crime, a polícia informou que identificou contradições nas versões apresentadas por Valdezar. Para o delegado Rafael Abrão, a motivação do crime seria uma discussão entre a enteada e o padrasto no dia do aniversário da mãe da jovem, em dezembro de 2016. O investigador afirmou que Thayná teria riscado o carro do empresário e denunciou à polícia que o empresário tinha uma arma.

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