Jornal Correio Braziliense

Cidades

Acusada de mandar matar marido vai a júri com executores do crime

O crime ocorreu em 20 de julho de 2017. Lessandro Vilela Borba, 38 anos, dono de franquias da sorveteria Chiquinho foi morto com três tiros, um deles na nuca

A mulher acusada de mandar matar o marido, dono de uma das franquinhas de sorvete Chiquinho, vai a júri popular nesta quinta-feira (27/6). Junto de Janaína Maria Rocha, também serão julgados os executores dos crimes: Victor Hugo Rodrigues Silva e Rafael Gonçalves. O crime ocorreu em 20 de julho de 2017. Lessandro Vilela Borba, 38 anos, foi morto com três tiros, um deles na nuca.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Janaína planejou o assassinato do marido, que era dono de franquias da sorveteria no Recanto das Emas e em Samambaia. A mulher convenceu Victor e Rafael a participarem do crime com a promessa de obter vantagens financeiras.

De acordo com o MPDFT, Victor foi responsável por dirigir o carro usado no crime e Rafael efetuou os disparos. O homicídio ocorreu em uma das sorveterias de propriedade de Lessandro. Após a execução, Janaína tomou as providências para ter a posse dos bens patrimoniais da vítima, com quem teve dois filhos.

Para o MPDFT, o crime foi praticado por motivo torpe, com a intenção de obter vantagem financeira com a morte da vítima e com emprego de meio cruel, pois, já ferido, Lessandro foi atingido com disparo na nuca a queima-roupa. Além disso, para os promotores, os criminosos utilizaram recurso que dificultou a defesa da vítima.


Depois do crime, quando começaram a surgir suspeitas sobre o envolvimento do grupo, Janaína e Rafael ameaçaram por telefone a mãe da vítima. Disseram que, ;se a investigação não parasse, muita gente ainda ia morrer;. A pedido do Ministério Público, o Tribunal de Justiça determinou a prisão preventiva dos três suspeitos.