Jornal Correio Braziliense

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Sobe para 31 número de mortes por dengue no DF este ano

Com o fim do período de chuvas, número de casos notificados começam a cair, mas a epidemia da doença continua. Tendas de hidratação serão desativadas no domingo


Subiu para 31 o número de mortes por dengue no Distrito Federal. Os dados do boletim epidemiológico referente ao período de 16 a 22 de junho, divulgados nesta sexta-feira (28/6), mostraram ainda que passaram de 35,5 mil os casos notificados da doença. Desses, no entanto, 4.369 foram descartados posteriormente. Outras duas mortes estão sendo investigadas.

Apesar disso, a Secretaria de Saúde afirma que a pior epidemia de dengue da história da capital federal começa a ser controlada. O números de novos casos registrados da doença de acordo com o último boletim - 2.803 - representam redução de quase 50% em relação ao mesmo período de maio. Por isso, os atendimentos nas serão suspensos, mas a força-tarefa de combate ao mosquito transmissor continua.

No próximo domingo (30/6), os atendimentos nas tendas serão encerrados e transferidos para outras unidades de saúde, como UPAs e hospitais. ;Hoje, temos um registro maior de pessoas indo às tendas por outros problemas que apresentam os sintomas da dengue, mas não são, e pacientes retornando para acompanhamento do que de novos casos;, justificou Ricardo Ramos, subsecretário de Atenção Integral à Saúde. A população pode entrar em contato pelo telefone 199 para saber quais unidades realizarão o atendimento.

Ações conjuntas da Secretaria de Saúde com a Vigilância Sanitária, Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros continuarão para garantir a diminuição do registro de novos casos de dengue no DF. Os fumacês permanecerão ativos e será intensificado o uso nas regiões em que os índices da incidência do mosquito permanecem altos.
Visitas domiciliares serão realizadas e também haverá distribuição de armadilhas - instrumento para captura do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. ;A secretaria está discutindo quais são as novas estratégias, as ferramentas e os investimentos mínimos necessários;, garantiu Divino Valero Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde.

"Apesar da queda no registro de novos casos, a epidemia da doença não acabou. Houve uma queda, estamos trabalhando, intensificando, para literalmente acabar por completo. Uma vez que os números de casos vêm caindo consideravelmente, a epidemia está controlada e as estratégias de combate estão mudando para o controle vetorial em campo;, completou Divino.

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