postado em 05/07/2019 04:22
Condenação por improbidade
Em outubro de 2017, a 14; Vara Federal em Brasília condenou Robério Negreiros por improbidade administrativa devido à fraude em uma licitação do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), em 2004, ele articulou, com as empresas Sitran e Confederal, as propostas apresentadas em uma concorrência pública para que a Brasfort, empresa de sua família no ramo de segurança e contratação de mão de obra especializada, na qual trabalhava, saísse vencedora.
As investigações da Operação Sentinela indicaram que o pai do parlamentar e funcionários da Corte de Contas teriam planejado o modelo do edital da licitação e inserido exigências que restringissem o número de participantes, como ;elevado capital social;, ;serviços de vigilância; e ;brigada de incêndio;. Em contrapartida, os servidores poderiam indicar conhecidos a cargos na Brasfort. Pelas fraudes, em 2004, Robério chegou a ser preso em uma cela da Superintendência da Polícia Federal, no Setor Policial Sul. O deputado nega as irregularidades e recorreu da sentença.