Bruna Lima
postado em 05/07/2019 18:44
Um incêndio de grande proporção deixou quase 70 mil metros quadrados de vegetação em chamas na tarde desta sexta-feira (5/7). O fogo tomou conta da área que fica entre a via L4 e o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e a fumaça pôde ser vista até a altura do Memorial JK, aproximadamente a 10 quilômetros de distância do incêndio.
[VIDEO1]
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) precisou de seis viaturas e vinte e nove militares para combater as chamas. Com mangueiras ligadas às viaturas e bombeiros com abafadores e bombas carregadas nas costas, foram necessárias aproximadamente uma hora para conseguir controlar o incêndio. Equipes da corporação ainda permaneceram no local para fazer uma vistoria para evitar que o fogo recomeçasse.
Uma aeronave do CBMDF deve sobrevoar a área neste sábado (6/7) pela manhã para verificar se é preciso molhar a área novamente. "Havendo necessidade e condições favoráveis eles já fazem o primeiro lançamento. Depois os aviões seguem o dia à disposição das equipes que solicitarem", detalha a corporação.
Mas já está ocorrendo diariamente um voo de observação matutino, feito pelos aviões de combate à incêndio. Havendo necessidade e condições favoráveis eles já fazem o primeiro lançamento. Depois seguem o dia à disposição das equipes que solicitarem.
Ainda não se sabe o que deu origem às chamas. No entanto, o período de seca é marcado por um aumento no número de incêndios em vegetação, o que impacta na rotina do Corpo de Bombeiros. Apenas nos três primeiros dias de julho, o CBMDF atendeu 105 ocorrências de incêndio em vegetação, totalizando uma área queimada de 1.680.023 metros quadrados. "O CBMDF eleva o número de militares e recursos materiais empenhados nos atendimentos. Com o avanço da seca, os atendimentos a pessoas com problemas respiratórios também se eleva."
Cuidados com a saúde
A baixa umidade e o frio é uma combinação perigosa principalmente para quem possui problemas respiratórios. O período é propício para a proliferação de vírus e bactérias. As enfermidades predominantes entre os pacientes são gripe, resfriado, pneumonia, sinusite, faringite, descompensação da asma (quando o paciente tem asma, está medicado, mas mesmo assim tem uma crise), chiado e falta de ar. Com a seca, a conjuntivite também vem com força total.
A recomendação da Secretaria de Saúde é de evitar lugares muito cheios e fechados, usar agasalhos, se hidratar bem e umidificar os ambientes, evitando locais empoeirados e com mofo. O cuidado com a pele também é necessário, intensificando o uso de cremes hidratantes.
Confira algumas dicas:
- A melhor hora para se aplicar o hidratante corporal é logo após o banho, com o corpo ainda levemente úmido;
- A pele é um reflexo da saúde interna do corpo: a ingestão de líquidos (cerca de 2L/dia em um adulto) é outro ponto que deve ser reforçado;
- Idosos e crianças merecem atenção redobrada por apresentarem, por motivos fisiológicos, a pele mais suscetível a agentes externos;
- Além dos cuidados citados acima para se manter a pele hidratada constantemente, atenção para roupas de tecidos muito sintéticos, que podem ser irritativos, piorando ainda mais a situação da pele. Se for o caso de usá-las, que se coloque uma malha de algodão por baixo evitando o contato direto do tecido sintético com a pele;
- O uso de hidratantes e protetores labiais também é de grande valia. Existem produtos de diferentes composições e preços que devem ser adequados para cada paciente;
- Cabelos e unhas podem se apresentar mais ressecados e até mesmo mais quebradiços nesta época: mais uma vez, o reforço na hidratação com produtos adequados se faz necessário nesta época. Um produto mais adequado não necessariamente é o mais famoso, o mais caro, o mais usado pelas pessoas próximas ou o mais perfumado. O produto certo deve ser eleito segundo uma avaliação rigorosa individual, que considere seu sexo, sua idade, sua oleosidade natural, seu trabalho e seus hábitos de vida.