Aline Brito*
postado em 09/07/2019 12:25
Uma quadrilha especializada no roubo de veículos dirigidos por mulheres foi desarticulada na manhã desta terça-feira (9/7). Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nas últimas semanas, o grupo criminoso começou a ampliar a rede de crimes e passou a roubar estabelecimentos comerciais, como uma farmácia no Guará. Sete integrantes da organização foram presos e dois estão foragidos.
A Operação Areal, deflagrada nesta manhã, cumpriu sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão domiciliar, nas Regiões Administrativas de Águas Claras, Riacho Fundo I e Recanto das Emas. Nas residências em que foram cumpridos o mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram armas de fogo, drogas, dinheiro, celulares e um veículo adulterado.
"Este grupo criminoso era articulado, meticuloso, costumava planejar os crimes antes de cometê-los. Eles identificavam o veículo de interesse, geralmente conduzido por mulheres, e a partir de então faziam o acompanhamento do veículo por alguns dias", revelou o delegado Bruno Rios.
"Este grupo criminoso era articulado, meticuloso, costumava planejar os crimes antes de cometê-los. Eles identificavam o veículo de interesse, geralmente conduzido por mulheres, e a partir de então faziam o acompanhamento do veículo por alguns dias", revelou o delegado Bruno Rios.
Fazendo o monitoramento do veículo a ser roubado, os criminosos verificavam o local de trabalho, residência e horários da vítima. "Eles viam se tinha filhos, se deixava o filho no colégio, se buscava, e quando eles reuniam um número confortável de informações, escolhiam um local mais apropriado para praticar o crime", explicou o delegado.
Os carros roubados eram levados para Valparaíso de Goiás e Novo Gama, cidades do Entorno de Brasília, e trocados por drogas para serem comercializadas no Areal. "Era a forma mais fácil de conseguir retorno. Como eles já traficavam, era a forma mais lucrativa de conseguir recurso", afirmou Bruno Rios.
Os carros roubados eram levados para Valparaíso de Goiás e Novo Gama, cidades do Entorno de Brasília, e trocados por drogas para serem comercializadas no Areal. "Era a forma mais fácil de conseguir retorno. Como eles já traficavam, era a forma mais lucrativa de conseguir recurso", afirmou Bruno Rios.
O grupo atuava com armas de fogo e grave ameaça contra as vítimas. "Segundo relato das vítimas os crimes ocorriam com a grave ameaça, contudo, uma das vítimas, um motorista de uma transportadora, foi agredido por 30 minutos com coronhadas, ameaças de mortes, chutes e socos", disse Bruno Rios.
O objetivo da investigação foi desarticular associação criminosa armada, atuante nas regiões de Águas Claras, Vicente Pires e Arniqueiras, especializada no roubo de veículos automotores.
"As investigações iniciaram em fevereiro deste ano após a divisão identificar uma caminhonete roubada ser transportada em um caminhão guincho para o Valpáraíso", contou o delegado Bruno Rios. Com isso, a digital de um suspeito foi identificada e a divisão de repressão a roubos e furtos de veículos (DRRF/Corpatri) descobriu que ele fazia parte de um núcleo criminoso com extensa ficha policial com passagens por roubo, homicídio, tráfico de drogas.
"As investigações iniciaram em fevereiro deste ano após a divisão identificar uma caminhonete roubada ser transportada em um caminhão guincho para o Valpáraíso", contou o delegado Bruno Rios. Com isso, a digital de um suspeito foi identificada e a divisão de repressão a roubos e furtos de veículos (DRRF/Corpatri) descobriu que ele fazia parte de um núcleo criminoso com extensa ficha policial com passagens por roubo, homicídio, tráfico de drogas.
* Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader