postado em 15/07/2019 04:24
Brasília não só tem praia como também carrega a vibração latina. Até 8 de setembro, a 5; edição do projeto Na Praia traz ao centro do país o clima do litoral, inspirado na temática mexicana. Além de aproveitar as opções gastronômicas, esportivas e de lazer, neste fim de semana, a diversão do público foi embalada ao som de Anitta, Xand Avião e Dilsinho.
Ao Correio, o pagodeiro Dilsinho falou sobre a carreira e os próximos projetos, que podem contar com parcerias internacionais. ;Fiquei muito feliz com a experiência de poder levar a música brasileira, a nossa cultura, para fora;, afirmou o cantor, que tem agenda cheia em julho, com média de 25 shows, além de compromissos com rádios e televisões. Esta foi a primeira vez que o cantor se apresentou no Na Praia.
Além do reconhecimento como um dos eventos de atrações musicais mais importantes do cenário brasiliense, o festival tem agradado e surpreendido o público com a diversidade de atividades tendo como palco o Lago Paranoá. Participante do evento desde as primeiras edições, a bancária Juliana Soares, 34 anos, teve a oportunidade de fazer uma programação diferente desta vez. Ela trouxe para brincar a filha Maria Eduarda e a amiguinha Rafaela, ambas com 2 anos.
;O Na Praia trouxe um tipo de lazer totalmente diferente do que tínhamos em Brasília. Venho para curtir os shows e, agora, para me divertir com as crianças também. É bem legal e diversificado. Uma chance de aproveitar o lago que normalmente a gente não tem;, afirma.
Pé na areia
Às margens do ;mar de Brasília;, o público de todas as idades tem a oportunidade de colocar o pé na areia, aproveitar o sol e o céu da capital, além de se refrescar no parque aquático, atração inédita que traz as opções de caiaque, SUP, pedalinho, windsurf, bicicleta aquática, wakeboard, wakesurf e mergulho.
Aproveitando as opções no lago, o administrador Clecivaldo Ribeiro, 45, levou o filho Gabriel Salles, 12, e os sobrinhos Maria Clara, 13, e Pedro Paulo, 7, para dar um passeio no lago. ;Vale muito a pena. É uma opção bacana e que nos deu uma praia no meio do Cerrado. Eu pude aproveitar com meu filho e meus sobrinhos, que vieram de Palmas (TO);, disse Clecivaldo.
Enquanto Gabriel e Pedro escolheram o pedalinho, Maria Clara se aventurou na bicicleta aquática, um equipamento sustentável que permite a prática do pedal com menos impacto. ;Achei tudo muito legal. A gente jogou futebol, vôlei, entramos na água, pedalamos, comemos; Parece uma cidade mexicana;, afirmou a palmense Maria Clara. A organização estima que 10% do público venha de fora da capital. A expectativa é de que, no total, mais de 300 mil pessoas participem do festival em 2019.
São 34 mil metros quadrados de área, toda trabalhada com cenografia que retrata a cultura milenar do México, passando desde a arquitetura Maia e Asteca, colonial e contemporânea, às influências culturais, como a tradicional comemoração do Dia dos Mortos, com as caveiras mexicanas.