postado em 16/07/2019 04:25
Policiais civis tentam identificar o último integrante do grupo acusado de arrombar o cofre de uma distribuidora de bebidas e roubar quase R$ 150 mil em dinheiro. Três suspeitos passaram-se por policiais civis para cometer o crime, enquanto o quarto envolvido fingiu ser um preso, em 15 outubro de 2018, no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan). O líder do bando está preso. Um dos envolvidos é considerado foragido, e outro foi morto em Taguatinga.
O assalto foi filmado por câmeras de segurança da empresa. As imagens mostram o quarteto chegando ao local de carro. Ao descerem do veículo, eles se aproximam do portão. Três acusados estão vestidos com roupas identificadas como se fossem da Polícia Civil. Um dos homens aponta a arma para a cabeça de um dos comparsas, que se passa pelo bandido preso. Pelo interfone, um dos suspeitos informa ao vigilante que o tal detido havia jogado uma arma dentro da empresa. O segurança entra em contato com o responsável pela sede da distribuidora, em São Paulo, que libera a entrada dos criminosos, acreditando se tratarem de policiais civis. O portão se abre e, imediatamente, o vigia é rendido.
Segundo o delegado Fernando Cocito, da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), vinculada à Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), a vítima foi ameaçada pelos criminosos. ;As filmagens mostram o quarteto levando o vigilante até o escritório para que ele apontasse o cofre. Em cerca de 15 segundos, o cofre é arrombado com mola de caminhão. A rapidez da ação e o modus operandi chamou a atenção.;
Com a apuração, os agentes chegaram a Thiago Braga Martins, 34 anos. Ele é apontado como o maior especialista de arrombamento de cofres do DF. Investigadores da DRF também identificaram Wellington Crizante Torres, 32. Como não foi encontrado, ele é considerado foragido. O terceiro envolvido ainda não foi identificado. E o quarto, suspeito de atuar como o falso policial, foi morto em novembro.