postado em 21/07/2019 04:07
Mortes rápidas após a manifestação dos primeiros sintomas. Em menos de dois meses, o vírus que até então era desconhecido pelo corpo humano, se espalhou ferozmente pelo mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarava, em 2009, pandemia de gripe H1N1. Dez anos após o primeiro e, até então, único alerta máximo mundial do século 21, o vírus continua sendo um dos mais temidos e letais.
A jornalista Rosamaria Santos, 43 anos, perdeu a mãe, Eulina Rosa dos Santos, em 30 de abril deste ano, após a infecção vencer a idosa de 83 anos. ;A gente não imagina que vai acontecer com os nossos e, infelizmente, aconteceu. Ela tomaria a vacina, como faz todos os anos e ainda estava no começo da campanha quando ela contraiu. É uma fatalidade, mas que fica de alerta para a necessidade da prevenção.;
Para ela, a sociedade precisa ;levar em consideração as lições aprendidas; a fim de evitar o fortalecimento da circulação, como aconteceu em 2009. À época da pandemia, mais de 18,5 mil pessoas morreram, sendo 2.060 do Brasil. Para a contenção do surto da doença, o Ministério da Saúde começou a preparar barreira sanitária de Influenza em todos os aeroportos e nas capitais brasileiras enquanto a dose incluindo a cepa era preparada. Com a imunização contra o H1N1, a campanha de vacinação contra a gripe foi intensificada.