Mariana Machado
postado em 21/07/2019 18:27
O inverno está rigoroso, mas à beira do lago o clima é de verão. A 5; Edição do Na Praia levou o brasiliense a curtir o domingo com muita música em meio a um ambiente mexicano. As referências do país incluem um arco-íris de cores e cenários descontraídos para o público. Pela manhã, um aulão de fitdance animou adultos e crianças. A professora Elen Souza, 34 anos, adorou a experiência. ;Foi a primeira vez que vim é só tenho elogios. Já estou me programando para trazer a criançada no próximo fim de semana;, declarou.A irmã dela, a biomédica Evellyn Souza, 31 anos, também estava satisfeita. Ela já comprou o ingresso para o show de sexta-feira. ;Aqui tem atrações para todas as idades. Estou apaixonada;, elogia. As irmãs foram ao evento acompanhadas da amiga, a professora Alessandra Beatriz Oliveira, 29 anos. Além do aulão, ela aproveitou para fazer o mergulho com cilindro em tanque. Orgulhosa, levou para casa uma foto com o registro do momento. ;Nem parece que estamos em Brasília. Logo na entrada fomos recepcionadas por mexicanos vestidos a caráter. É um programa ótimo;, afirma. ;Em agosto queremos vir para o show do Harmonia do Samba.;
Os esportes também são destaque do Na Praia. No lago, caiaque, stand up paddle, pedalinho, windsurf, bicicleta aquática, wakeboard e wakesurf. Na areia, vôlei de praia, futevôlei e futebol são algumas das atrações. A administradora Déa Regina Alencar, 40 anos, passou a manhã jogando Beach Tennis. ;Vim com alguns amigos do Cota Mil. A gente é viciado. Vou vir mais vezes para jogar;, garante.
Apesar de contundido, o parceiro de jogos dela também esteve presente. O empresário Júlio César Almendra, 56 anos, rompeu um tendão jogando em um campeonato, e por isso estava só assistindo. ;A gente se diverte do mesmo jeito. É só sentar, beber e vibrar com as jogadas das atletas. Torço por cada uma;, pondera.
Para todas as idades
Nem só os jovens compareceram. A professora aposentada Edna Marinho, 65 anos, veio de Cuiabá, capital do Mato Grosso, só para passar o dia no Na Praia. Ela e o esposo, o aposentado Theorge Marinho, 71 anos, quiseram levar o neto, de 6, para brincar no espaço de 34 mil metros quadrados. ;Nós adoramos. Tomamos sorvete, cerveja, e comemos churros. Viemos no ano passado, mas dessa vez está muito melhor;, elogia Edna.
A organização estima que 10% do público venha de fora da capital. A expectativa é de que, no total, mais de 300 mil pessoas participem do festival em 2019. O médico Humberto Diniz, 70 anos, também aproveitou a tarde deste domingo (21/7), com a família, nas areias da praia artificial. Foi a primeira vez que o idoso participou. ;É um avanço, porque Brasília não tem nada assim. Sai do comum para melhor. Vou voltar, com certeza;, aprova Humberto.