postado em 30/07/2019 04:07
Privatizações no radar
O governador Ibaneis Rocha (MDB) prometeu retribuir a visita que recebeu ontem do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, para tratar de privatização de empresas públicas. O BNDES deve colaborar com o processo. Vai apontar o modelo de privatização e, posteriormente, ajudar a apontar o valor das empresas. Ibaneis pretende vender a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Nos planos, também a concessão da operação do Metrô/DF.
Polêmicas à vista
O segundo semestre na Câmara Legislativa terá assuntos importantes: a privatização de empresas, a mudança de destinação do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) e o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCub). Também haverá discussão sobre a TV Legislativa. Temporada quente.
Mais um notável na Papuda
Mais um grande empresário de Brasília vai parar atrás das grades. A Justiça ontem determinou a execução da pena de Nenê Constantino, condenado a 21 anos e sete meses de prisão por homicídio. A defesa espera que ele cumpra em casa.
Aras x Aras
O subprocurador-geral da República Augusto Aras não integra a lista tríplice para a Procuradoria-geral da República, mas é um dos nomes cotados para assumir o cargo. Advogado, ele tem como padrinho político o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que o levou para uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Aras é primo de um procurador regional que tem o mesmo projeto: Vladimir Aras. Mas os dois baianos têm uma diferença crucial. Enquanto Augusto é contra a escolha por meio de lista tríplice, Vladimir dificilmente aceitaria ser nomeado sem passar pelo crivo da classe e figurar entre os três primeiros colocados. Ele concorreu, mas ficou em quinto lugar.
No páreo
O ex-deputado Alberto Fraga diz que marcou o encontro do subprocurador-geral da República Augusto Aras com o presidente Jair Bolsonaro, mas não acompanhou a conversa. ;Preferi não acompanhar;, disse. Fraga elogia o integrante do Ministério Público que defende a ;democracia militar; e aposta que o amigo está bem cotado. ;Diria que está entre ele e a Raquel Dodge;, acredita. Mas um nome corre na raia ao lado: o procurador-geral da Justiça Militar, Jaime de Cássio Miranda.
A pergunta que não quer calar;.
Com a rebelião que provocou 57 mortes no Pará, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, vai mandar outros líderes de facções para a penitenciária federal de segurança máxima?
Reforma tributária na pauta
A OAB-DF promove amanhã debate sobre a reforma tributária, com a presença do deputado Luiz Carlos Hauly, relator da PEC que trata do assunto, do secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, advogados e professores de direito tributário. Será no auditório da entidade, na 516 Norte, a partir de 19h.
Siga o dinheiro
R$ 18.365.007,42
É o valor do contrato, por meio de pregão eletrônico, pelo Detran-DF de empresa especializada para manutenção do sistema de controle de semáforos no DF.
Reeleição
No meio político, já é dado como certo que o caminho de Ibaneis Rocha é a disputa à reeleição em 2022.
Algoz
A deputada distrital Júlia Lucy (Novo) apostou, no primeiro semestre, na fiscalização de gastos do Executivo e Legislativo. Foi uma algoz da Mesa Diretora. Agora, pretende manter esse trabalho, mas focando mais na atividade legislativa.
Novo ministro
Toma posse nessa quinta-feira no cargo de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o procurador do DF Carlos Mario Velloso Filho. Filho do ex-presidente do STF e do TSE, Carlos Mario Velloso, o advogado foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para a função.
Só papos
Só papos
;Se o presidente da OAB quiser saber como o pai desapareceu no período militar, eu conto para ele;
Presidente Jair Bolsonaro
;O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demostrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia;
Presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz