Cidades

Com acordo coletivo suspenso, metroviários ameaçam nova greve

O corte nos benefícios é amparado por decisão judicial. Categoria faz assembleia nesta quinta-feira (1/8) para discutir o movimento paradista

Bruna Lima
postado em 31/07/2019 22:45
O corte nos benefícios é amparado por decisão judicial. Categoria faz assembleia nesta quinta-feira (1/8) para discutir o movimento paradista
Sem receber benefícios após a suspensão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), funcionários Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF) ameaçam fazer uma nova paralisação. Os termos da greve serão discutidos nesta quinta-feira (1/8), durante a assembleia geral da categoria. A empresa descontou os valores dos salários em função dos 77 dias em que os funcionários pararam. Mesmo com dezenas de tentativas de tratativas, não se chegou a um acordo.

A decisão que derrubou a liminar que proibia os descontos dos paradistas foi proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), em 9 de julho. Com isso, o Metrô pôs em prática a medida, que retira benefícios como ticket alimentação, plano de saúde e vale-transporte. O resultado disso foi a diminuição no valor recebido na última folha de pagamento.

A reunião da categoria será realizada na Estação Águas Claras, às 21h30. A principal pauta é avaliar as vantagens de uma nova greve. Entre as reivindicações da categoria estão a manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), pagamento dos salários retroativos com o reajuste de 8,4% e formalização da jornada de seis horas dos pilotos.

De acordo com o Metrô/DF, o prejuízo para os cofres da empresa ultrapassou os R$ 9 milhões e aproximadamente 1,75 milhão de usuários foram transportados a menos durante a paralisação, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação