Cidades

Unidades reformadas em 180 dias

Obras em hospitais, policlínicas e postos alcançarão 270 edificações e custarão mais de R$ 43 milhões. O GDF anunciou também a abertura de um processo licitatório para abrir 80 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI)

Correio Braziliense
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postado em 02/08/2019 04:07
O GDF gastou R$ 866 mil para revitalizar diversos espaços no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)


Unidades de saúde do Distrito Federal, entre hospitais, policlínicas e unidades básicas, serão reformadas. O governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou ontem a ordem de serviço durante cerimônia no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul. No total, 270 edificações passarão por manutenção. As obras devem ser concluídas em 180 dias e custarão R$ 43.283.430.

As intervenções terão 20 lotes e ocorrerão de forma simultânea, sem interrupções no atendimento à população. Os casos mais urgentes, como revitalização de telhados, revisão elétrica e reparos nos pisos, receberão prioridade, além da reabertura de leitos. ;A assinatura desse contrato de manutenção dará uma aliviada muito grande (na saúde pública), e ampliaremos também alguns hospitais, como o de Planaltina. É um conjunto de reformas que trarão melhorias. Não vai acontecer da noite para o dia, mas tenho confiança de que vamos melhorar a vida da população;, destacou Ibaneis. O chefe do Buriti acrescentou que parte dos recursos serão destinados para o Hospital Regional de Ceilândia e para o Hospital Regional de Taguatinga.

O governo anunciou também a abertura de 80 leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs), sendo 20 neonatais no Hmib. A expectativa é de que o processo licitatório fique pronto em 60 dias. Além dos leitos, Ibaneis garantiu a construção de hospitais. ;Estamos programando, para o próximo ano, construir um hospital de referência em Ceilândia, com 380 leitos, além de um Hospital Materno Infantil na (mesma) cidade para atender aquela população e descentralizar esse serviço;, ressaltou.

Convênio

A assinatura da ordem de serviço ocorreu na inauguração das intervenções no Hmib. O hospital passou por reformas nos últimos seis meses. Entre os espaços revitalizados estão a emergência pediátrica, a radiologia, a policlínica e o alojamento das mães e dos bebês. Foram investidos mais de R$ 866 mil. ;O nosso hospital recebeu uma obra muito importante. Foram quase 3km de piso trocado e paredes pintadas. Além de combater problemas, como o mofo, traz satisfação aos servidores de trabalharem em um lugar limpo e adequado;, destacou o diretor-geral da unidade de saúde, Rodolfo Alves Paulo.

Os recursos para a reforma saíram de convênio firmado entre a Secretaria de Saúde e o Ministério da Saúde, em 2008. Quem frequenta o hospital sentiu a diferença na estrutura, mas não deixa de destacar os problemas. A doméstica Maria dos Milagres, 42 anos, frequenta o Hmib desde a gravidez de Isabelle, 6. ;Melhorou bastante. Antes, estava feio, parecia sujo e, agora, está bem diferente, mas ainda precisamos de mais pediatras. A maioria das pessoas que têm criança vêm para cá;, comentou Maria, que aguardava atendimento havia cerca de três horas.

O hospital faz, em média, 110 mil atendimentos por mês. Mãe de Miguel, 9 meses, a doméstica Ivanilda da Silva, 42, pariu no Hmib e, desde então, frequenta a unidade. ;Está um ambiente bem agradável, limpinho. Os nossos hospitais precisam de melhorias. Não só de reforma, mas de médicos também;, enfatiza.

O Hmib também ganhará uma Unidade de Cuidados Intermediário Neonatal (Ucin), espaço usado para a aplicação do Método Canguru. A técnica possibilita o contato direto de bebês prematuros com os pais. As obras começaram ontem, com investimento de R$ 900 mil. A Ucin ocupará área de 450 metros quadrados, no antigo Centro Obstétrico ; estava sem uso há, pelo menos, 20 anos. A expectativa é concluir os serviços em fevereiro de 2020.


"Estamos programando, para o próximo ano, construir
um hospital de referência em Ceilândia, com 380 leitos"
Ibaneis Rocha,
governador

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