postado em 08/08/2019 04:07
No mesmo dia em que foi exonerada, na terça-feira, a coronel Sheyla Sampaio formalizou o pedido para a reserva. A oficial encaminhou o requerimento ao Departamento de Gestão de Pessoal (DGI), onde foi imediatamente assinado. A oficial não quis se posicionar sobre o assunto nem comentar a exoneração. Ao Correio, limitou-se a dizer que ;nada do que for falado ou esclarecido mudará a situação atual.; Também ressaltou que agora pretende se dedicar à família, ;da qual fiquei ausente por esses meses;.
Nesse conflito, quem sai fortalecido é o secretário de Segurança Pública, o delegado da Polícia Federal Anderson Torres. Caberá a ele a escolha dos novos nomes para a instituição ; também foi exonerado o então chefe da Casa Militar, tenente-coronel Marcus Paulo Koboldt. A proposta de Ibaneis é de que as forças sejam subordinadas à gestão de Anderson. Elas mantêm a independência institucional, mas precisam se alinhar às propostas da área. São cogitados nomes de coronéis em contato com a atual gestão. Para a Casa Militar, a escolha deve partir do Palácio do Buriti.
Presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (Asof), o tenente-coronel Jorge Eduardo Naime Barreto acompanha a escolha do novo comando. ;Gostaríamos muito de andar lado a lado com o governador, mas, infelizmente, o tratamento que tem sido dispensado às corporações militares nos impossibilita disso. A nossa defesa transcende a coronel Sheyla. É uma defesa do comando de uma corporação que influencia diretamente a vida das pessoas;, alegou.