postado em 10/08/2019 04:06
Camanho é promovido a subprocurador-geral da República
O secretário-geral do Ministério Público da União, Alexandre Camanho de Assis, foi promovido por merecimento a subprocurador-geral da República. Na carreira há 30 anos, ele está na equipe da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, desde a campanha para a lista tríplice, em 2017. Até então, vinha atuando como procurador regional da República da 1; Região. Camanho foi duas vezes presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Agora está mais próximo de ocupar o cargo mais importante do MP. Dodge tem uma dívida de gratidão com Camanho e foi favorável à aprovação da promoção do colega ontem pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal. O mandato de Raquel Dodge como procuradora-geral da República termina em 17 de setembro e até a próxima semana deve sair seu sucessor.
Mais promoções
Além de Alexandre Camanho, também chegaram ao topo da carreira os procuradores regionais Onofre de Faria Martins, Carlos Rodolfo Tigre Maia, Luiz Augusto Santos Lima e Samantha Chantal Dobrowolski.
Queda de braço pela saúde das forças de segurança
Da carreira do Corpo de Bombeiros, o deputado Roosevelt Vilela (PSB) fez um pronunciamento criticando a criação do Hospital da Segurança Pública, compartilhado por todas as forças de segurança. Pode ter ganhado adeptos e simpatia nas forças militares, mas certamente vai virar inimigo dos policiais civis. ;Cada corporação tem que desenvolver a sua saúde. Não há necessidade de juntar as três corporações. A Polícia Militar vai entrar com uma estrutura fantástica, com sacrifício de seu orçamento, entrar com quadro de mais de 60 médicos, o Corpo de Bombeiros vai entrar com a policlínica, com quase cem médicos;, afirmou. E questionou: ;A Polícia Civil vai entrar com o quê;? ;As direções da Polícia Civil ao longo dos anos não priorizaram cuidar da saúde de seus profissionais e agora devem correr atrás não com o sacrifício de quem sacrificou o seu orçamento. Eu conclamo ao governador que repense essa ideia;, acrescenta. Segundo o distrital, a ideia não vai prosperar. O projeto já derrubou a comandante-geral da PM, Sheyla Sampaio, que também não abraçou a causa.
Discórdia
A questão da saída da coronel Sheyla Sampaio do comando da PM com o discurso de não repartir o Hospital da Segurança Pública criou uma crise na tropa. Ao sair com esse discurso, a oficial alimentou um tom de discórdia dentro da corporação.
Cobrança
Representantes da Associação dos Oficiais da PM cobram agora do deputado Hermeto (MDB) para que também se manifeste em relação à corporação, como fez o deputado Roosevelt Vilela (PSB).
Penhora das contribuições do PT
A Justiça determinou a penhora de 30% das contribuições repassadas pelo diretório nacional ao diretório regional do PT-DF em ação de cobrança de uma dívida do partido com o advogado Luís Carlos Alcoforado. O débito é decorrente de honorários devidos pelo trabalho realizado durante a campanha de 2014, quando Agnelo Queiroz (PT) concorreu à reeleição. O montante ultrapassa a quantia de R$ 500 mil.
Auge da crise em 2015
No pedido de recuperação judicial, a Via Engenharia, para contextualizar o tamanho da crise por que o país passou nos últimos anos, revelou que, em 2015, momento mais grave no cenário de incorporação imobiliária, a construtora teve 86% de seus contratos distratados.
Hora de correr contra a corrupção
Amanhã é dia de corrida contra a corrupção. Organizada pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), a prova será na Esplanada dos Ministérios, a partir de 8h, com quatro categorias: corridas de 6km, 12km, caminhada de 3 km e o trajeto de 200m, 300m e 400m para as crianças. O objetivo do evento é fortalecer a Polícia Federal e demonstrar apoio à PEC 412/09, que visa a dar autonomia para a instituição. Evento acontece em boa hora: mais do que nunca é hora de correr atrás do combate à corrupção.
Na comissão de combate à violência contra a mulher
A deputada Flávia Arruda (PL-DF) foi indicada para integrar a comissão mista do Congresso de combate à violência contra a mulher e feminicídio. A comissão é permanente e reúne 10 deputados e 12 senadores neste biênio 2019/2020. Os nomes foram anunciados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).