postado em 15/08/2019 04:07
Devo, não nego...
O governador Ibaneis Rocha (MDB) sinalizou, mais uma vez, que o reajuste do funcionalismo não está entre as prioridades atuais do GDF. Ontem, em discurso depois da assinatura da sanção da lei que cria a RA do Sol Nascente e Pôr do Sol, o emedebista declarou que é preciso entender que o momento é outro e é preciso cuidar dos 336 mil desempregados do DF. ;Eu reconheço o belíssimo trabalho que os servidores públicos fazem pela cidade. Eles precisam de um olhar especial, mas o momento agora é de gerar um novo ambiente na cidade, gerando emprego e renda. Ano que vem a gente cuida de reajustes;, declarou. ;Tudo o que for possível fazer pelos servidores que não envolva reajuste, neste momento, nós vamos fazer.;
Mont Blanc
No Sol Nascente, o governador Ibaneis Rocha deu uma espetada ontem em Jair Bolsonaro. Disse que não é como o presidente, que usa caneta Bic. Ibaneis contou que só usa Mont Blanc.
Fábio ou Leandro?
Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha trocou o nome do deputado Leandro Grass (Rede) três vezes. Chamou de Fábio, possivelmente numa confusão com outro distrital da oposição, o deputado Fábio Félix (PSol). Nem mesmo a placa com o nome de Leandro ajudou.
Absolvidos
A 5; Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF absolveu ontem por unanimidade o ex-deputado Laerte Bessa e o diretor-geral adjunto da Polícia Civil, Benito Tiezzi, em ação de improbidade administrativa que contestava a regularidade de um concurso para delegados realizado em 2004. Também foram absolvidos os delegados João Rodrigues e Silvério Antônio Moita de Andrade, hoje diretor do Departamento de Administração-Geral (DAG) da Polícia Civil. Eram duas ações, uma delas proposta pelo Ministério Público do DF e a outra, popular, proposta pelo então deputado distrital Chico Leite, hoje procurador de Justiça do DF. ;Foi feita justiça;, afirma Benito. ;Saio da vida pública ficha-limpa;, comemora Laerte Bessa, que na época era diretor-geral da Polícia Civil.
Sociedade digital e o direito
Será realizado, hoje e amanhã, o XIV Seminário Ítalo-Ibero-Brasileiro, no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com o tema ;A sociedade digital e os novos rumos do direito;, juristas brasileiros e estrangeiros vão debater assuntos como sociedade digital, futuro do direito, novas tecnologias e inteligência artificial. O evento é organizado pelo presidente do Instituto Ítalo-Ibero-Brasileiro de Estudos Jurídicos (IIB), professor doutor Carlos Fernando Mathias de Souza. O presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, presidirá a solenidade de abertura do seminário hoje, às 9h.
À QUEIMA-ROUPA
Jornalista Paulo Fona
À QUEIMA-ROUPA
Jornalista Paulo Fona
Quem é o responsável pela sua exoneração na Secretaria de Imprensa da Presidência da República seis dias depois da nomeação? O presidente ou o filho 02?
Quem nomeia e exonera é o presidente da República. Portanto, quem me exonerou foi o presidente Bolsonaro.
Por que essa passagem tão rápida?
Porque ele decidiu que eu não deveria mais integrar a equipe dele. Foi isso o que eu ouvi quando fui comunicado da exoneração.
Quem lhe comunicou da decisão do presidente e qual foi a justificativa?
Quem me comunicou foi o adjunto da Secom, Samy Liberman, que informou que o Presidente da República não me queria mais em sua equipe.
É verdade que o ministro Onyx Lorenzoni interferiu no seu afastamento?
Não sei, mas é o que estão veiculando. E o motivo também me parece absurdo: os conflitos entre o DEM e o governo Yeda Crusius, em 2007! Ou seja, há 12 anos. Seria muita mesquinharia da parte dele.
Você é fundador do PT. Acha que isso contou?
Fui um dos fundadores do PT nacional e local e saí do partido depois da expulsão de três parlamentares que votaram em Tancredo Neves. Tem mais de 30 anos que isso aconteceu. Não posso acreditar que isso tenha influenciado a decisão do presidente da República. Acho que o fato de eu ter sido secretário de Comunicação no governo tucano de Yeda Crusius e, mais ainda, no governo de Rodrigo Rollemberg, podem ter influenciado mais. Mas tudo é possível.
Daria para fazer um bom trabalho de comunicação na Presidência com tanta influência de bolsonaristas nas redes sociais e com discursos polêmicos do presidente?
Acredito que sim. Sou otimista e tinha a expectativa de poder conduzir o relacionamento com a imprensa de maneira diferente do que vem ocorrendo. Jornalista tem o direito de questionar os atos dos governantes, que devem responder a eles. É assim que a sociedade se informa.
Qual e o grande erro ou falha na comunicação?
O grande erro é imaginar que toda a imprensa está contra esse ou aquele governo. Sempre haverá conflito entre a mídia e os governantes, mas há de se ter limites na condução desse conflito. Sem ofensas e agressões gratuitas de ambos.
E acertos?
O de incensar positivamente os fatos que digam respeito aos interesses da população como, por exemplo, a liberação do FGTS e a antecipação do pagamento de metade do décimo-terceiro salário de aposentados e pensionistas. É a agenda positiva que revela a preocupação do governo em resolver os problemas concretos da população.