postado em 15/08/2019 04:07
; Caldas Novas
Casal morre em queda
Um casal morreu após cair de parapente em Caldas Novas, região sul de Goiás. As vítimas foram encontradas na manhã de ontem, em uma mata às margens da GO-309. Marley Henrique, 34 anos, e a mulher, identificada apenas como Vitória, saíram de Caldas na terça-feira, com destino à fazenda de propriedade de ambos, nas proximidades da região onde aconteceu o acidente. Sem conseguir parar o parapente no local ideal, o casal tentou voltar à cidade, sem sucesso. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Goiás, um amigo das vítimas percebeu a falta delas na fazenda e acionou a corporação. Este mesmo amigo fez um voo na tentativa de localizar o casal, identificou os amigos às margens da GO e informou à equipe. Quando chegou ao local, a equipe do Corpo de Bombeiros encontrou o casal morto.
; Justiça
Condenado por matar
O Tribunal do Júri de Ceilândia condenou Emanuel de Macedo Silva a 14 anos e três meses de prisão, em regime fechado, pelo homicídio duplamente qualificado por meio cruel e uso de recursos que dificultou a defesa de Domingas Lira de Paiva, sua companheira. O crime ocorreu em 22 de outubro de 2013. Emanuel e Domingas estavam na casa da mãe dele, em Ceilândia, com outros familiares. Em determinado momento, a vítima e o réu ficaram sozinhos com a mãe dele, uma idosa e deficiente visual. O homem deu vários golpes de faca na mulher. O crime, segundo Emanuel, foi motivado por ciúmes, após Domingas ter atendido uma chamada de outra mulher no celular dele.
; Ceilândia
10 presos por tráfico
Agentes da 23; Delegacia de Polícia (Setor P Sul, Ceilândia) cumpriram 10 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão acusados de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação ao tráfico. A operação foi deflagrada na manhã de ontem. Os presos são acusados de vender drogas por meio de aplicativos de troca de mensagens. De acordo com o delegado à frente do caso, Maurício Iacozzilli, o grupo agia em diversas regiões administrativas. ;Os suspeitos foram presos em São Sebastião, Estrutural, Guará, Ceilândia e Sol Nascente. Eles vendiam, principalmente, cocaína, maconha e drogas sintéticas;, contou. As investigações começaram em março. Entre os presos estão duas mulheres, que emprestavam as contas bancárias para toda transação financeira do comércio de entorpecentes.
; Aeroporto
Adolescente apreendida
A Polícia Federal (PF) apreendeu, ontem, uma adolescente de 17 anos com 12,7 kg de skunk ; substância mais concentrada que a maconha ; no Aeroporto Internacional de Brasília. Ela havia embarcado em Manaus (AM). Os agentes perceberam o comportamento suspeito da garota no desembarque e fizeram a abordagem. Na revista, eles encontraram cinco pacotes de skunk na mala e outros dois pacotes menores na bagagem de mão. A jovem foi encaminhada à Delegacia da Criança e Adolescente (DCA), onde ficará à disposição da Vara da Infância e da Juventude. Em 27 de março, uma outra adolescente de 17 anos foi apreendida com 17kg de skunk no aeroporto de Brasília. Ela embarcou em Porto Velho (RO) e fez escala no DF.A droga estava na mala. A adolescente contou à polícia que levaria o entorpecente para Salvador (BA). Havia 16 tabletes de skunk na bagagem.
; Agente penitenciário
MP denuncia sindicalista
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do DF (Sindpen-DF) Leandro Allan Vieira. Para os promotores, ele cometeu abusos durante as greves de 2016 e 2017. Por causa disso, o MPDFT recomenda reparação de dano coletivo moral de R$ 1,1 milhão. Acusam Leandro de usar o cargo para instigar a categoria, inclusive com a publicação de áudios e vídeos. Na avaliação do MPDFT, a ação correspondeu a uma atitude ;irresponsável e inconsequente, em descompasso com as normatizações das unidades prisionais e em desacordo com as determinações do Tribunal de Justiça do DF.; De acordo com o MP, Leandro Allan ainda teria ameaçado interromper a distribuição de alimentos aos presos e confrontado policiais civis e militares, ;o que extrapola as funções de agente público e de líder sindical;. O MPDFT ainda alegou que a greve trouxe consequências para o sistema prisional e a Justiça, como suspensão ou diminuição do horário do banho de Sol; suspensão dos atendimentos médicos; interrupção de atendimentos a advogados ou a oficiais de justiça; prejuízo nas visitas e frustração de audiências judiciais e de cumprimento de mandados. Ao Correio, Leandro Allan disse que não cometeu nenhum ato de improbidade administrativa. ;Comete improbidade administrativa um corrupto que desvia dinheiro do erário, o que não é o caso. Nós exercemos o direito constitucional de greve. Tenho certeza de que o judiciário vai absolver no momento da sentença, reconhecendo um ato constitucional de greve;, reforçou.