Cidades

Polícia Civil investiga ameaça de atentado em escola particular da Asa Sul

Autor usou o Instagram para publicar ameaças de um massacre no colégio do DF em 23 de setembro. A página foi apagada e a polícia investiga para saber quem publicou as mensagens

Walder Galvão
postado em 16/08/2019 11:23
A direção do colégio acionou a Polícia Militar
Agentes da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul) investigam ameaça de ataque a um colégio particular da Asa Sul. O autor da ameaça publicou no Instagram ameaças de que ocorreria um massacre na escola em 23 de setembro. A direção da unidade de ensino acionou os investigadores nessa quinta-feira (15/8).

Após denúncia à polícia, a página com as ameaças ao colégio foi excluída. De acordo a direção da escola, o departamento de inteligência da unidade conseguiu identificar uma estudante que divulgou as postagens. "Contamos com a Polícia Civil para que achem o responsável pelas publicações", frisou o diretor da instituição de ensino.

Ainda segundo a direção, além da Polícia Civil, o Batalhão Escolar da Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram acionados. "Tomamos todas medidas preventivas para evitar que algo ruim aconteça. Também estamos em contato com a associação de pais do colégio, que também tralham junto aos outros responsáveis e, consequentemente, aos filhos, no sentido de alertá-los em relação ao assunto", frisou.

Para os pais, as ameaças são motivo de preocupação. "Minhas filhas, de 14 e 16 anos, estudam no colégio e estão muito assustadas. Ontem, elas chegaram em casa com as imagens das ameaças, o que nos deixa muito preocupados", conto um pai, que preferiu não se identificar. De acordo com ele, as filhas dele planejavam até rota de fuga com os colegas. "É triste ver um adolescente pensando esse tipo de coisa. Pode ser uma brincadeira de mau gosto, mas é sempre bom considerarmos qualquer possibilidade;, ressaltou.
No boletim de ocorrência registrado na delegacia, não há tipificação do crime ainda. No entanto, o Código Penal prevê o ato de ameaçar alguém no artigo 147. A depender do caso, o autor pode cumprir detenção de um a seis meses ou multa.
*O Correio optou por não divulgar o nome da instituição de ensino para preservar a comunidade escolar.

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