postado em 24/08/2019 04:06
A emenda da reeleição está logo ali na esquina
A ideia surge sempre nos dois primeiros anos da legislatura: o projeto de emenda à Lei Orgânica que altera dispositivo da Câmara Legislativa para permitir a reeleição de membros da Mesa Diretora. Foi assim com Alírio Neto, que chegou a aprovar o texto em primeiro turno. A ideia voltou com Patrício (PT) e, quatro anos depois, com Celina Leão (PP). Agora, começam os rumores de que o atual presidente da Casa, Rafael Prudente (MDB), tem tudo para obter êxito nessa empreitada. É que a matéria já está aprovada em primeiro turno e, a depender dos ventos, um bom momento político para Prudente pode significar a aprovação da proposta. Prudente teria condições de passar mais dois anos à frente do Legislativo local.
Um Gastão na Secretaria de Economia
A Secretaria de Economia estreia de nome novo com um Gastão. É que a pasta, comandada por André Clemente, antiga Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, tem agora como assessor especial o empresário Gastão Ramos. Candidato a vice na chapa de Arlete Sampaio em 2010, ele foi diretor-geral do SLU no governo de Agnelo Queiroz (PT). Foi do PV e do PSB. Agora está sem partido.
Pede pra sair;
A situação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, no governo Bolsonaro chegou ao limite e isso nada tem a ver com a Vaza-Jato. O pacote anticrime sem apoio, a interferência presidencial no Coaf, na PF e na Receita Federal e a iminente sanção presidencial ao projeto do abuso de autoridade são um enorme desconforto para alguém que deixou a magistratura com o foco no combate à corrupção. Sair do ministério em meio às pedradas da Vaza-Jato é ruim para Moro. Ele perde um escudo de proteção. Mas ficar enfraquece mais. Ainda mais depois das declarações do presidente do tipo ;quem manda na PF sou eu e não o Moro;. A sanção ao projeto de abuso de autoridade é uma oportunidade para o ministro pedir para deixar o cargo. Sai por cima e ainda vira um importante adversário do atual governo. Bolsonaro perde mais que Moro.
Centro
O problema é ser rejeitado entre petistas e bolsonaristas; Mas Sérgio Moro pode crescer entre os que não estão nem de um lado nem de outro.
Sirenes estão proibidas nas escolas
Está em vigor uma nova lei que proíbe a utilização de sirenes nas escolas do Distrito Federal. A Câmara Legislativa derrubou, na semana passada, veto do governador Ibaneis Rocha à proposição, de autoria dos deputados distritais Cláudio Abrantes (PDT) e Robério Negreiros (PSD). ;O projeto nasceu do pedido de famílias de pessoas com autismo, uma vez que esses sinais são terrivelmente prejudiciais a esses alunos, podendo até mesmo desencadear crises neles;, disse Cláudio Abrantes. Em vez das sirenes, as escolas poderão utilizar sinais sonoros mais amigáveis, tais como músicas ou até mesmo poesias.
Duas listas para o TRE-DF nas mãos de Bolsonaro
O Pleno do Tribunal de Justiça do DF elegeu ontem uma nova lista tríplice para a vaga de desembargador substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF). Foram eleitos os advogados Bruno Martins, Edson Maraui e Cristiano Fernandes. A escolha caberá ao presidente Jair Bolsonaro. Ele tem em mãos uma outra seleção, composta pelos advogados Diego Barbosa Campos, Francisco Amaral e Júlia Albuquerque, para preenchimento de outra vaga na corte.
Gás em debate
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ruy Coutinho, participa, na próxima segunda-feira, de workshop em São Paulo, promovido pela Fiesp, com o tema ;Infraestrutura e energia ; combustíveis e gás natural;. Representantes do Cade, da ANP e do Ministério da Economia também vão participar. Coutinho tem como aposta o gasoduto de São Carlos a Brasília.
Só papos
Só papos
;Nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta Amazônica ; os pulmões que produzem 20% do oxigênio do planeta ; está pegando fogo. Esta é uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa situação de emergência em dois dias;
Emmanuel Macron, presidente da França
;A Amazônia brasileira está segura! Lá morei e sei que incêndios são episódicos em período de seca. Transformá-los em crise, esquecendo as tragédias que o fogo causou nos EUA e Europa, é má-fé de quem não sabe que os pulmões do mundo são os oceanos, não a Amazônia;
General Hamilton Mourão, vice-presidente da República