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Descanso

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 24/08/2019 04:06
Jurandir Rosa (E), Reynaldo Martins, Hugo de Souza, Júlio da Silva Carvalho e Cláudia da Franca: lazer para aliviar o estresse na Agepol




Entre uma investigação e outra, ter um lugar para descansar é fundamental para um policial civil. Foi com essa proposta que surgiu o clube da Agepol, em 1983. ;A gente viu a necessidade de cuidar do entretenimento do policial. A rotina dos profissionais se baseava apenas em ir do trabalho para casa e da casa para o trabalho;, conta o presidente do clube, Hugo Silva.

Para construir o ambiente de lazer, os policiais se reuniram e compraram um terreno no Setor de Clubes Sul, uma área de 37,95 mil metros quadrados. No início, só havia um campo de futebol e duas churrasqueiras. ;A pessoa vinha fazer o churrasco, praticamente, no meio do cerrado;, lembra Hugo.

O servidor aposentado da Polícia Civil Jurandir Rosa Gomes, 66, é um dos sócios mais antigos. Com carinho, ele se recorda dos momentos em que saía do plantão e seguia direto para a Agepol. ;Depois do trabalho, o destino era certo. Vinha sempre para jogar tênis de mesa e bater papo, além de buscar o alívio do estresse. Um verdadeiro local para descansar;, diz.

O espaço conta com três piscinas: uma semiolímpica, uma social e outra infantil; além de 17 churrasqueiras, academia de crossfit, quadras esportivas e um campo de grama sintética, local de treino para o Flamengo.

A agente da Polícia Civil aposentada Cláudia da Franca, 54, entrou na corporação em 1984, mesmo ano em que se associou ao clube. À época, quando começou a trabalhar na polícia, ela conta que sofreu com o ambiente formado, em sua maioria, por homens. ;O clube veio como um espaço para diminuir essas diferenças e quebrar as barreiras, porque o lugar dava a oportunidade de conversar, além de fazer, ver e rever os amigos;, conta.

Júlio da Silva Carvalho, 55, também tornou-se sócio do clube assim que virou policial civil. ;O clube é um ponto de encontro e reencontro. Nós construímos aqui uma família policial;, comenta.

Troca de experiência

Para o sócio e policial civil Reynaldo Martins, 40, estar no clube é mais do que se divertir. É se aprimorar na profissão, trocando experiência com os aposentados da corporação. ;Precisamos de um espaço como esse para conhecermos e aprendermos com quem tem mais experiência. E aqui é a oportunidade;, afirma. Além da troca de conhecimento, Reynaldo aproveita para levar os dois filhos, de 6 e 3 anos. ;Solto eles e deixo brincarem. Enquanto isso, eu fico com o pessoal, conversando. Acaba sendo empolgante, porque acaba que um colega dá uma dica sobre algum caso policial, e até mesmo sugestões;, acrescenta.

*Estagiárias sob supervisão de Guilherme Goulart


Agepol

Fundação: 1983
Associados: 1.280
Área: 37,95 mil metros quadrados
Como se associar: qualquer pessoa pode conhecer o clube e se tornar sócio, mediante indicação de algum associado. Para servidores e comunidade em geral, a mensalidade custa R$ 139,24

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