Renato Souza
postado em 25/08/2019 19:45
Após firmar parceria com a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nova iluminação. São 140 refletores de 35 watts e outros dois de maior potência que foram instalados na estátua de Têmis, a deusa da Justiça. As melhorias ocorrem após mobilização do presidente da Corte, o ministro Dias Toffoli, e a equipe técnica do tribunal. O novo sistema de iluminação será inaugurado hoje, em meio a assinatura de um acordo entre o Governo do Distrito Federal e o STF. Toffoli e o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, participam da cerimônia.
Assim que assumiu o comando do Supremo, Toffoli se mostrou incomodado com a precariedade da iluminação no prédio. Ele chegou a manifestar a insatisfação em uma coletiva de imprensa que concedeu logo após ser empossado, no ano passado. Apesar de ser a sede de uma entidade da União, a área em volta do Supremo é de responsabilidade do governo local, que fica a cargo da manutenção das estruturas da Esplanada dos Ministérios. O próximo passo será uma revitalização da Praça dos Três Poderes.
A intenção é que sejam feitas obras de infraestrutura, como a recolocação de pedras soltas, revitalização de bancos, meios-fios, esculturas, iluminação e remoção de vegetação para preservar a vista original.
Restauração à vista
Outro acordo do Supremo com o GDF permitirá que o Tribunal faça um chamamento público para empresas que desejam participar do projeto de restauração da Praça dos Três Poderes. O chefe de gabinete da presidência do Supremo, Sérgio Braune, destaca que as ações ocorrem para acolher melhor os turistas. ;Vamos voltar com o conceito de praça aberta, onde a circulação de pessoas será incentivada. Queremos uma praça onde os turistas possam estar no fim de semana;, afirmou.
;O Supremo é o único órgão dos três poderes que está dentro da praça. Não tem pistas dividindo, como os outros dois poderes. Por isso, o presidente Toffoli pediu que algo fosse feito em relação ao problema;, disse. Todas as obras serão feitas com cuidado para que o projeto original de Brasília seja preservado, seguindo regras do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No caso da praça, a ideia é que empresas privadas ou públicas aportem recursos para o desenvolvimento do projeto. O STF também firmou um acordo com o governo de Brasília para a organização de eventos envolvendo o sistema penitenciário e o mercado de trabalho.