Cidades

Homem que matou padrasto é condenado a mais de 23 anos de prisão

Ruan de Oliveira Pereira foi indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O crime ocorreu no dia 15 de maio de 2018

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 27/08/2019 22:50
O Tribunal do Júri de Samambaia condenou Ruan de Oliveira Pereira por matar o padrasto, em maio de 2018. O acusado vai cumprir pena de 23 anos, 11 meses e 14 dias, em regime fechado pelos crimes de homicído qualificado e ocultação de cadáver.

O crime ocorreu no dia 15 de maio de 2018. Ruan de Oliveira matou o padastro Wagner Alves Pinto com disparos de arma de fogo. A vítima também foi atingida por golpes de um facão e decapitada. O cadáver foi queimado e jogado em um bueiro, às margens da BR-060, próximo à residência do réu.

Segundo o tribunal, o enteado atraiu o padrasto até o local do crime sob o pretexto de pedir um favor e disparou pelo menos três tiros contra a vítima, além de atingi-la com seis golpes de facão. De acordo com as investigações, o crime foi motivado por vingança.

Quatro dias depois do crime, em 19 de agosto, o automóvel de Wagner foi encontrado incinerado próximo ao CAJE (BR 251), em São Sebastião. O corpo de Wagner estava den;tro de uma vala na QR 519, às mar;gens da rodovia.

Ruan também foi condenado a seis meses de detenção por fraude processual, em regime aberto. No entanto, ele ficará preso, pois não pode reccorrer em liberdade pela morte do padrasto.

Relembre o caso
Wagner foi visto pela última fez no dia 15 de maio. A vítima saiu da residência, localizada em Samambaia Sul, no próprio carro. O automóvel foi encontrado quatro dias depois em São Sebastião, completamente queimado.

No dia do desaparecimento, o carro foi notificado com infração de tráfego acima da velocidade, próximo ao balão do Periquito, no Gama.

Com informações do TJDFT

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