Cidades

Movimento realiza protesto pelo fim da violência contra as mulheres no DF

O ato organizado pela Marcha Mundial das Mulheres será a partir das 17h desta quarta-feira (28/8) na Rodoviária do Plano Piloto

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 28/08/2019 12:37
Os casos de violência contra a mulher ganharam destaque esta semana após o desaparecimento da advogada Letícia Curado, na última sexta-feira (23/8) Após a morte brutal de Letícia Curado, 26 anos, e de Genir Pereira, 47, o movimento Marcha Mundial das Mulheres do Distrito Federal realiza nesta quarta-feira (28/8) um protesto contra a violência e assassinato de mulheres na capital. O ato será na Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 17h.

A convocação está sendo feita por meio de nota nas redes sociais do movimento e recebe o apoio do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF). No texto, o grupo lembra as 16 vítimas de feminicídio no DF, somente este ano, duas por mês e mais de dez mil casos de violência contra as mulheres foram registrados.

"O brutal assassinato de Letícia Curado pelo feminicída confesso também de Genir de Sousa mostra que às mulheres são negados o direito à mobilidade urbana, a cidade e a uma vida livre. As condições de mobilidade no Distrito Federal são extremamente precárias, especialmente nas áreas rurais e nas regiões administrativas mais afastadas, o que coloca as mulheres trabalhadoras em situação de risco constante", diz a nota.

Os casos de violência contra a mulher ganharam destaque esta semana após o desaparecimento da advogada Letícia Curado, na última sexta-feira (23/8). O corpo dela foi encontrado após o assassino confesso, Marinésio dos Santos Olinto, 41, levar a Polícia Civil até o local onde jogou o corpo da jovem. Durante depoimento, ele confessou ainda o assassinato da auxiliar de cozinha Genir Pereira, 47, desaparecida em 2 de junho. O corpo dela foi encontrado em 12 de junho e, até esta semana, não haviam pistas do assassino.

Após a prisão do autor dos crimes, outras oito vítimas do cozinheiro depuseram contra ele. Entre as mulheres, uma adolescente de 17 anos, afirmou ter sido violentada pelo criminoso.

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