Segundo vizinhos, a mulher e a filha do cozinheiro devem deixar Brasília ainda nesta semana. A PM foi acionada pelo líder comunitário Ronaldo Araújo, 41. "A família está em choque e não dava mais para ficar no mesmo lugar, por causa das ameaças. Esses dias mesmo houve um assassinato na região e, dias depois, colocaram fogo na loja do pai de um acusado", contou citando um caso de represália.
O caminhão de mudanças chegou por volta das 10h e levou os móveis simples da família. "Estamos evitando que as pessoas façam justiça com as próprias mãos, até porque a justiça do homem já está sendo feita, o Marinésio já está preso, e a (justiça) de Deus também virá", disse Ronaldo.
Em entrevista ao Correio, a mulher e afilha de Marinésio pediram compreensão e ressaltaram que não têm responsabilidade pelo que o homem fez. Elas também se disseram chocadas com os crimes confessados por ele.
Outro caso que toma conta das conversas na vizinhança é a morte de Caroline Santos, 15, em 2018. Ela morava duas ruas depois de Marinésio e era amiga da filha do cozinheiro. O corpo da jovem foi encontrado ano passado no Lago Paranoá e a suspeita era de suicídio, mas o caso foi reaberto para investigação de um possível envolvimento do assassino. "A Caroline vivia na casa do Marinésio, era amiga próxima da família. Então é tudo muito estranho", opinou o líder comunitário.