postado em 30/08/2019 04:06
Vizinhos e amigos da família de Carolina Macedo Santos, 15 anos, contam que a jovem conhecia de Marinésio Olinto, 41, assassino de Letícia Curado e Genir Pereira. A garota, encontrada morta em maio de 2018, era amiga da filha dele; por isso, costumava frequentar a casa do cozinheiro e pegar caronas com ele. A morte dela foi apurada como suicídio à época, mas coincidências com casos recentes fizeram a 31; Delegacia de Polícia (Planaltina) reabrir a investigação e apurar a possível participação de Marinésio.Ele esteve no sepultamento da jovem, como contou o ex-padrasto dela. ;Vi o Marinésio duas vezes, uma foi no enterro. Achei-o estranho, com um tipo de olhar de pessoa perigosa. Quando fiquei sabendo dos assassinatos que ele cometeu, fui ligando as coisas. Lembro que achei muito estranho o laudo da morte da Carol não ter mostrado lesões compatíveis com a história de como ela tirou a própria vida;, disse Rosalvo Itolar, 78. O aposentado não é mais casado com a mãe de Carolina, mas continua a buscar explicações para o caso.
Choque
Ao saber dos assassinatos de Marinésio, ele pediu a delegados da 31; DP que retomassem a apuração da morte da menina. ;Eu a amava como se ela fosse minha filha. Quero só que as dúvidas sejam esclarecidas.; Rosalvo não sabe dizer o que pode ter acontecido com a adolescente, mas lembrou que ela passou por fases rebeldes e depressivas na adolescência. ;Ela ficava colocando besteira na internet, se revoltava com a mãe e acabava entrando na onda de más influências;, explicou.
A família de Caroline mora a duas ruas da casa de Marinésio, no Vale do Amanhecer. Segundo ela, que também frequentou a residência de Marinésio, mas nunca notou nenhum nenhuma atitude estranha. ;Era normal. Ele não fazia nada demais, tratava a gente bem, nem se aproximava muito. Por isso, todo mundo na cidade ficou chocado;, contou.