postado em 31/08/2019 10:02
Com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o GDF priorizou duas regiões para receberam obras, em Ceilândia e no Polo JK (Santa Maria). A ideia é fortalecer a economia local e gerar empregos. No total, as ações, que fazem parte do programa Procidades, representam investimento estimado de R$ 79 milhões.
Em Ceilândia, as obras se concentram nas Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs) do Setor de Indústrias e de Material de Construção. As iniciativas são voltadas para conclusão da pavimentação e readequação da drenagem pluvial no local. O investimento no local é de R$ 48 milhões.
[SAIBAMAIS]A expectativa do GDF é de que as melhorias em Ceilândia gerem 18,6 mil empregos diretos e 5,3 mil indiretos. O investimento em infraestrutura, segundo o governo, permitirá o desenvolvimento da área e atrairá novas empresas. Nos dois setores, há cerca de mil imóveis, dos quais 707 contam com negócios em funcionamento. A estimativa é de que a obra, com 23% de execução concluída até agora, seja entregue até o início de 2020. ;Essa era uma região que ficou por muito tempo abandonada. Agora, com a entrada do governador Ibaneis Rocha (MDB) e do secretário (de Desenvolvimento Econômico) Ruy Coutinho, foi definido que voltaria a ser priorizada;, explica o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico, Espedito Henrique de Souza.
Energia
Outra obra prioritária para o GDF é a construção de uma subestação de energia elétrica no Polo JK (Santa Maria), com a instalação de três transformadores. A previsão é de que toda a estrutura esteja concluída em fevereiro ou em março de 2020. ;O fornecimento de energia lá é precário. Por isso, várias empresas precisam usar gerador, o que aumenta muito o custo de produção. A obra vai trazer mais economia e atrair outros empreendimentos;, prevê Espedito.
As obras no Polo JK estão divididas em três etapas. A primeira delas é a construção da subestação, que será seguida pela instalação dos transformadores. A última fase é a criação de uma linha de transmissão, que será instalada ao longo da BR;040. O investimento total é estimado em R$ 31 milhões.
O secretário executivo explica que o resultado e o andamento das obras são fundamentais para manutenção dos recursos conseguidos por meio do financiamento pelo BID. ;Esse contrato deixa de valer se os recursos não forem executados da forma como se definiu. O DF hoje não tem dinheiro. É fundamental aproveitar esses investimentos que vêm de fora;, comenta Espedito.
O Procidades teve início com a assinatura do contrato com o BID em setembro de 2014. O programa, porém, não avançou até 2017. ;O contrato só começou a andar no segundo semestre daquele ano, quando quase perdemos esse recurso. Com a nova gestão, as obras voltaram a ser prioridade para podermos apresentar os resultados que o BID precisa;, explica o secretário executivo. Inicialmente, o contrato firmado teria fim em setembro deste ano, mas o GDF conseguiu a prorrogação por 15 meses. ;Acreditamos que esse tempo nos dá o fôlego necessário para a conclusão das obras que estão em andamento.;