Cidades

Marinésio usava veículo vermelho

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 01/09/2019 04:07


Possíveis vítimas de Marinésio Olinto, 41, citaram, em depoimento na Polícia Civil, que o maníaco tentou atacá-las enquanto dirigia um veículo vermelho. Desde então, os responsáveis pelas investigações começaram a apurar se o assassino confesso de Letícia Sousa Curado, 26, e Genir Pereira de Sousa, 47, havia utilizado um carro com essa característica. O mais novo testemunho sobre o caso confirmou a suspeita. O irmão de Marinésio foi ouvido e confirmou que tem um carro vermelho, que costumava emprestar ao acusado.

A nova pista surgiu na sexta-feira e pode colocar o assassino como responsável de pelo menos dois crimes de estupro. Duas vítimas, de 17 e 42 anos, procuraram delegacias afirmando que foram violentadas por ele no Itapoã e Paranoá. Em ambas as situações, as vítimas mencionam um veículo vermelho. No total, o preso é suspeito de 11 casos no Distrito Federal, entre feminicídios, tentativas de homicídios e abusos sexuais. Outras ocorrências registradas com suspeita do mesmo autor citam, ainda, que ele usaria um Gol branco. Delegados apuram se ele também costumava conduzir um automóvel desse modelo.


Reconhecimento

Além dos carros, outros detalhes importantes foram colhidos no depoimento do irmão de Marinésio. A investigação traçou um perfil do acusado, com questionamentos sobre pontos que vão desde a infância dele. Entre os próximos passos da apuração está o reconhecimento de possíveis vítimas. Pessoas que disseram ter sido atacadas pelo cozinheiro vão ser levadas à delegacia para vê-lo pessoalmente e, assim, confirmar ou não a participação dele em outros crimes.

O reconhecimento do acusado deve ser feito no início da semana. Para isso, ele será levado do Departamento de Controle e Custódia de Presos (DCCP), no Complexo da Polícia Civil, para a delegacia em uma operação especial de condução, com reforço policial. Há também preocupação com a segurança da família do assassino confesso. A mulher e a filha receberam ameaças pelas redes sociais e se mudaram de casa, sob escolta militar.


11
Total de possíveis vítimas de Marinésio, entre feminicídios, tentativas de homicídio e
abusos sexuais

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