postado em 04/09/2019 04:07
A bola está de novo no pé de Aras
Cotadíssimo novamente para ser nomeado procurador-geral da República, Augusto Aras virou gato escaldado. No vai-e-vem do presidente Jair Bolsonaro, ele só acredita quando sair a indicação no Diário Oficial da União. Mas o jogo está bom para Aras. Quem ganha com isso também? O ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) amigo do subprocurador-geral da República e intermediário dos encontros com o presidente.
Um chat com ele mesmo
Reportagem do The Intercept Brasil, divulgada ontem em mais um capítulo da Vaza-Jato, indica que o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, procurador Deltan Dellagnol, mantinha um chat no Telegram consigo mesmo, onde registrava ideias e planos, como a possibilidade de concorrer ao Senado. Quem diria que hackers conseguiriam rastrear até pensamentos...
Maria Paula anuncia Prêmio Engenho
A atriz, escritora e colunista do Correio Maria Paula Fidalgo, que ganhou projeção nacional no programa televisivo Casseta e Planeta, será a mestre de cerimônia do 16; Prêmio Engenho de Comunicação. Na festa desta noite, na Embaixada de Portugal, serão anunciados os vencedores das oito categorias de premiação. O Correio concorre em quatro: melhor coluna, com a Eixo Capital e o jornalista Leonardo Cavalcanti; jornal impresso; cobertura de Brasília; e o programa de entrevistas CB.Poder, uma parceria com a TV Brasília. O prêmio é organizado todos os anos pela jornalista Kátia Cubel.
Siga o dinheiro
R$ 15.569.280
É o valor estimado para aquisição, em pregão eletrônico, de cestas de alimentos para programas sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
Teatro Nacional em Samambaia?
No Twitter, uma gafe das mídias sociais do governo gerou repercussão imediata. O perfil oficial do GDF postou uma imagem com um ipê amarelo e o Teatro Nacional ao fundo. O texto inserido na foto, porém, identificava o local como Samambaia Norte. Com bom humor, internautas questionaram o engano: ;Será que esse Teatro Nacional versão Samambaia norte está funcionando?;, perguntou um deles. No Instagram, o GDF justificou que o erro era para chamar a atenção ao #SetembroAmarelo, campanha de conscientização contra o suicídio. Ah, tá!
À QUEIMA-ROUPA
À QUEIMA-ROUPA
José Rui Carneiro
Candidato à vaga de desembargador do TJDFT destinada à advocacia
Qual deve ser o papel de um magistrado oriundo da advocacia?
O papel é oxigenar o Tribunal com a visão adquirida no dia a dia da advocacia. O exercício da profissão confere essa capacidade de se colocar no lugar do outro, confere sensibilidade em relação ao litígio e sensibilidade em relação às causas. Essa experiência facilita um olhar igualitário sobre os dois lados e a busca por uma decisão sempre mais justa
Qual é a sua opinião sobre a lei de abuso de autoridade como foi aprovada no Congresso?
O exercício do poder por todas as autoridades está necessariamente submetida pelos limites da lei, mas a liberdade do exercício jurisdicional precisa ser garantida, sob pena de enfraquecimento do Poder Judiciário e da própria democracia. Eu acho prudente aguardar os vetos e a posição do Congresso quantos a esses vetos para emitir opinião sobre o texto definitivo.
Por que se considera apto a exercer a magistratura?
Depois de 39 anos de advocacia, eu adquiri o conhecimento e a experiência necessários para julgar os processos. A experiência, o conhecimento e a serenidade que consegui são fatores determinantes para uma correta prestação jurisdicional.
Há uma série de questionamentos e polêmicas atualmente sobre a atuação da Justiça no Brasil. Como o senhor avalia esse ambiente?
Nos últimos anos, por uma série de razões, o Poder Judiciário foi alçado a uma posição de protagonismo na vida nacional. Por causa dessa posição, decorre naturalmente o questionamento público em relação às atividades do Judiciário, mas o balanço das respostas do Judiciário eu considero altamente positivo.
Fala-se muito que o Brasil passa por um momento em que a democracia está ameaçada diante de tanta polarização... O senhor acredita nisso? E de que maneira a Justiça pode ajudar nesse sentido?
Quando dois lados divergem, deve-se buscar o caminho justo, correto, o caminho do Judiciário. Daí o papel imprescindível do Justiça em tempos de polarização, observando que sempre todos estão iguais. Mas, particularmente, não acredito que a democracia esteja em perigo. As nossas instituições são sólidas.
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