Cidades

Marinésio deve ser indiciado pela morte de advogada até 18 de setembro

Os investigadores aguardam os laudos do exame de corpo e delito de Letícia Curado, 26 anos

Isa Stacciarini
postado em 05/09/2019 17:00
Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, é assassino confesso da advogada Letícia Curado, 26
Investigadores do assassinato de Letícia Curado, 26 anos, pretendem concluir o inquérito da morte da advogada até 18 de setembro. Essa é uma nova previsão da Polícia Civil para indiciar Marinesio dos Santos Olinto, 41 anos, pelos crimes cometidos contra a funcionária terceirizada do Ministério da Educação (MEC). Ao concluir, o caso é remetido à Justiça.

As expectativas também giram em torno dos laudos de exame de corpo de delito da vítima e resultados laboratoriais, como coleta de vestígios no corpo da jovem. A previsão era de que os resultados fossem liberados pelo Instituto de Medicina Legal (IML) nesta quinta-feira (5/9), mas a 31 Delegacia de Polícia (Planaltina) ainda não teve acesso a eles, porque aguarda a conclusão de todos os laudos juntos.

Desde que Marinesio confessou o assassinato de Letícia Curado e de Genir Pereira, 47 anos, novas supostas vítimas procuraram a polícia para denunciar o homem. Elas relatam ter sofrido abuso sexual ou tentativa de estupro. Nesta quinta-feira (5/9), uma adolescente de 17 anos e uma copeira de 43 foram levadas ao Departamento de Polícia Especializada (DPE) para fazer o reconhecimento facial de Marinesio.

Antes elas estiveram na 6; Delegacia de Polícia (Paranoá), onde fizeram a primeira denúncia, para reconhecer o suposto carro vermelho utilizado por Marinesio para abordá-las. O veículo é diferente da Blazer Prata que o homem dirigia quando atacou Letícia e Genir, mas a adolescente de 17 anos afirmou na unidade policial que o veículo estacionado no pátio da delegacia era o que ela entrou quando foi ameaçada pelo assassino, em 1 de abril.

"É aquele carro. Eu reconheci pelo banco ser estampado", afirmou a adolescente. Mãe da adolescente, a desempregada de 42 anos confirmou o reconhecimento da filha. "Quando nós chegamos aqui na delegacia, ela disse ;mãe, é aquele carro;. Ela tem certeza. A outra vítima desesperou lá dentro (da delegacia), chorou, assim como a minha filha", reforçou.

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