Sarah Peres
postado em 05/09/2019 18:26
Duas mulheres reconheceram Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, como o autor dos abusos sexuais que sofreram no Paranoá. A adolescente de 17 anos e a copeira de 43 forma atacadas em abril deste ano e em 2017, respectivamente.
As vítimas chegaram ao Complexo da Polícia Civil, no Parque da Cidade, na tarde desta quinta-feira (5/9), acompanhadas da delegada Jane Klébia, chefe da 6; Delegacia de Polícia (Paranoá), e do delegado adjunto Luiz Gustavo Neiva.
Segundo a mãe da adolescente, as vítimas ficaram muito abaladas ao ver o rosto de Marinésio novamente. "Elas choraram muito, porque é difícil ficar frente a frente com alguém que fez um ato tão cruel. Mas, aos poucos, elas estão se tranquilizando", afirma.
Desde que Marinesio confessou o assassinato de Letícia Curado e de Genir Pereira, 47 anos, novas supostas vítimas procuraram a polícia para denunciar o homem. Elas relatam ter sofrido abuso sexual ou tentativa de estupro.
Relembre
Marinésio está preso desde 24 de agosto, e confessou ter assassinado a advogada Letícia Curado, 26 anos, no dia anterior. Pela manhã, Letícia esperava por um ônibus em Planaltina, quando foi abordada por Marinésio na parada, lhe oferecendo carona até a Rodoviária do Paranoá. No caminho, ele começou a assediá-la e, quando ela reagiu, ele matou a jovem estrangulada. Ele deve ser indiciado pelo crime até 18 de setembo.
O homem também confessou o assassinato de Genir Pereira, 47 anos, em 2 de junho. Genir foi vista pela última vez em uma parada de ônibus de Planaltina, entrando no carro de Marinésio. Ele a levou a um matagal entre Planaltina e o Paranoá, onde a estrangulou: R$ 750 e objetos da vítima, como o telefone celular, foram roubados.