postado em 10/09/2019 04:07
Os laudos da morte de Letícia Curado, 26 anos, indicam que a vítima não sofreu violência sexual por parte do assassino confesso, Marinésio dos Santos Olinto, 41. O material ficou pronto ontem. A informação foi confirmada por Kaio Fonseca Curado de Melo, 25, marido da advogada e funcionária do Ministério da Educação (MEC). Peritos do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil analisaram o corpo da vítima, o veículo Blazer prata do cozinheiro, além da cena do crime. A informação oficial ainda não foi divulgada.
O resultado do exame cadavérico mostrou que Letícia foi morta por esganamento, como Marinésio havia confirmado em depoimento. O acusado atacou a vítima em 23 de agosto, mas policiais encontraram o corpo três dias depois, quando o cozinheiro confessou o homicídio ; dela e o da auxiliar de cozinha Genir Sousa, 47.
Segundo Marcos Venício Fernandes Arêdes, advogado de defesa de Marinésio, o assassino tinha dado detalhes sobre como abordou Letícia. ;Ele disse que, durante a viagem, tentou convencer a vítima a ter relação sexual. Ela teria confirmado, mas Marinésio não soube dizer se por medo ou não. Com a afirmativa de Letícia, ele dirigiu até o matagal. Ali, ela teria gritado e, em um surto, Marinésio decidiu matá-la. O crime não ocorreu no carro dele;, detalhou.
Crimes
O advogado ainda não teve acesso aos resultados dos laudos, mas deve adquirir os documentos hoje. ;Estamos trabalhando em conjunto com a polícia, pois temos interesse em ajudar. Tanto eu, como defesa, quanto a família do Marinésio, sabemos que ele deve pagar pelos crimes que cometeu, mas na medida certa. Esse é nosso objetivo;, destacou.
Marcos Venício adiantou ao Correio que está ;analisando a possibilidade de pedir exame de insanidade mental do cozinheiro. Tive esse interesse logo no início do caso, mas estou avaliando como os fatos serão construídos e as atitudes do Marinésio. Dependendo do comportamento dele, e do material da polícia, pedirei a análise psiquiátrica;.