Sarah Peres
postado em 10/09/2019 16:27
Agentes da 33; Delegacia de Polícia (Santa Maria) detiveram o suspeito de matar a facadas uma mulher de 32 anos, em Santa Maria. O caso ocorreu no domingo (8/9), em um terreno baldio da QL 104. Contudo, o corpo da vítima só foi encontrado na segunda-feira (9/9). Além de ser esfaqueada, Daiane Gomes da Silva sofreu um corte no pescoço, por conta de uma garrafada. O crime teria sido motivado por disputa por drogas.
Policiais civis chegaram até o acusado, de 26 anos, por meio de denúncia anônima. Uma pessoa descreveu o homem e deu um detalhe importante: quatro pinos no braço direito, em decorrência de um acidente de moto. Ele foi encontrado em casa, na Vila dos Carroceiros, na QL 105/106. Segundo o delegado Rodrigo Telho, chefe da 33; DP, o homem alegou que não conhecia Daiane até o dia do crime.
;Inicialmente, ele negou qualquer envolvimento. Mas quando falamos que a garrafa usada no ataque à vítima ficou com digitais, ele mudou a versão. Fomos até o terreno baldio e, ali, o homem disse que tinha comprado crack na Faixa de Gaza (QR 204/205) e ido usar a droga no local;, explica. ;A vítima estaria no local, acompanhada de dois homens. Ele afirma que o trio pediu para que o suspeito dividisse o entorpecente. Ao negar, o grupo teria tomado o crack a força. Irritado, jogou a garrafa na mulher e a esfaqueou;, detalha o delegado.
Os investigadores não acreditam na história narrada pelo jovem. Ainda de acordo com Rodrigo Telho, o irmão de Daiane afirmou que tinha visto ela acompanhada do acusado. ;Inclusive, ele teria visto a irmã com o suspeito no dia do crime, domingo, por volta das 23h. O depoimento do familiar é muito importante, pois indica que Daiane o conhecia há algum tempo;, afirma.
Como o suspeito não poderia ser preso em flagrante (por ter expirado o período), policiais civis pediram que a Justiça decretasse a prisão temporária. Eles levaram como base a confissão do jovem e as evidências que indicam a autoria dele, como os pinos no braço esquerdo.
Enquanto a Justiça analisa o pedido, o acusado concordou com os agentes em auxiliar nas investigações. Ele deu amostras de DNA, depois, passará as digitais para o banco de dados da Polícia Civil.