Cidades

Número de famílias brasilienses endividadas diminui em agosto

Segundo a Fecomércio-DF, em agosto, 80,6% das famílias residentes da capital afirmaram estar endividadas

postado em 17/09/2019 12:15
Apesar da queda, quantidade de endividamento das famílias brasilienses ainda é alta para o mêsA quantidade de famílias em Brasília que se declaram endividadas recuou em agosto. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Fecomércio-DF, o número de famílias com algum tipo de dívida na capital no mês passado foi de 795.269, o que representa aproximadamente 80,6% das famílias. Em julho, na comparação com anos anteriores, o endividamento familiar para o sétimo mês do ano tinha atingido uma marca histórica, chegando a 799.512 famílias (81,2%).
Apesar da redução, o endividamento está um pouco mais alto. Em agosto de 2018, o percentual de endividados era de 78%. A leve queda em relação a julho também foi percebida para as famílias com contas atrasadas: passou de 12,9% em julho para 12,3% no mês de agosto.

De acordo com o presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, a situação ainda está longe do ideal, mas a diminuição reflete uma expectativa boa para os próximos meses. ;O brasiliense está procurando manter uma situação financeira mais equilibrada. Os cidadãos estão evitando compras a prazo para não adquirirem mais dívidas", explicou. Além disso, o presidente esclarece que normalmente, no segundo semestre, as obrigações com impostos e gastos extras são menores.
O estudo mostra ainda que 2,9% dos brasilienses declaram estar muito endividados. Sobre a parcela da renda comprometida com dívidas: 28,8% disseram ter metade do orçamento destinada a pagamentos, como cheque pré-datado, cartões de crédito, fiados, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestação de carro e seguro.
Já entre o percentual de famílias com dívidas em atraso, aquelas em situação de inadimplência, 37,4% disseram ter condições de pagar totalmente o que devem; 59,6% parcialmente; 2% não souberam responder e 1% afirmou não ter condição. Do total de entrevistados na pesquisa, apenas 0,1% disse não conseguir pagar as dívidas em atraso.

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