Cidades

Polícia Civil investiga causas do incêndio que vitimou bombeira

Os investigadores trabalham com a hipótese de que as chamas tenham começado por ação humana

Walder Galvão
postado em 17/09/2019 18:14
A bombeira Marizelli Armelinda Dias, 31 anos, morreu no domingo (15/9)
Agentes da 17; Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) investigam as causas do incêndio que vitimou a bombeira Marizelli Armelinda Dias, 31 anos. Os policiais trabalham com a hipótese de que as chamas tenham começado por ação humana. A Polícia Civil fez duas perícias no local do incidente e aguarda o resultado. A soldado faleceu no domingo (15/9), após ser atingida por galhos de árvores, enquanto combatia o fogo em Taguatinga.

O delegado à frente do caso, Sérgio Bautzer, explica que ainda no domingo, um delegado plantonista esteve no local do acidente e solicitou uma perícia preliminar. Nessa segunda-feira (16/9), o investigador voltou ao lugar e solicitou uma nova avaliação da área. ;Estamos apurando se houve crime ambiental. Agora, além dos laudos do incêndio, aguardo o resultado do necroscópico (do corpo);, explicou.

O investigador frisou que ocorrências de acidentes de trabalho em que há vítimas, por norma são investigadas. ;Determinei apuração do incêndio, de acordo com as leis de crimes ambientais;, destacou. Bautzer explicou que, caso identifique que alguma pessoa tenha iniciado as chamas, ela pode responder por crime ambiental. Entretanto, se essa hipótese realmente for confirmada, os policiais analisarão se ocorrerá indiciamento pela morte de Marizelli.

;Esterno minhas condolências ao Corpo de Bombeiros e à família da vítima. Estou à disposição da instituição na 17; (Delegacia de Polícia). Assim que terminar o período de luto e assim que os colegas (da soldado) estiverem dispostos, vou ouvi-los", informou. O delegado ainda destacou que compartilhará as informações que forem solicitadas pelos bombeiros.

Incêndio

Marizelli morreu no último domingo (15/9), após ser atingida por um galho de eucalipto de médio porte e por fios de alta-tensão, enquanto combatia um incêndio na QNL 2, próximo à Via Estádio. A equipe médica informou que a bombeira veio a óbito em decorrência das fraturas e de uma possível descarga elétrica que sofreu.

Ela ficou em contato com os cabos de energia que romperam e caíram com a árvore até que a Companhia Energética de Brasília (CEB) pudesse realizar o trabalho que cortasse a corrente elétrica, para realizar o resgate com segurança. Marizelli sofreu fraturas nas costelas, braço e perna, traumatismo craniano e teve pelo menos cinco paradas cardiorrespiratórias.

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