postado em 19/09/2019 12:13
Agentes da Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS) prenderam uma mulher de 29 anos acusada de participar da morte do policial militar reformado João Batista Pereira Serpa, 53 anos. A vítima trabalhava como taxista e foi queimada viva em 24 de maio, no Núcleo Rural Monjolo, no Gama. A investigada é irmã do outro suspeito do crime, que está preso desde julho.
João Batista ainda ficou internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), mas não resistiu aos ferimentos e morreu em 3 de junho, com 40% do corpo queimado. De acordo com o delegado à frente do caso, Luiz Henrique Dourado, a mulher era especialista em dar o golpe conhecido como Boa Noite Cinderela e auxiliou o irmão na morte do militar.
"Mesmo com a prisão do irmão, continuamos as investigações. Já suspeitávamos dela, mas não havia evidências suficientes. Entretanto, passaram a surgir diversas denúncias e as caracterizas batiam com a da suspeita", explicou o investigador. Na terça-feira (17/9), a mulher foi presa no Recanto das Emas e confessou os crimes, inclusive a participação na morte do taxista.
Segundo o delegado, pela internet, a suspeita costumava marcar encontros com as vítimas. No local, ela colocava um medicamento na bebida deles e levava os pertences. Além disso, usava cartões das pessoas para fazer compras.