postado em 21/09/2019 04:16
Queda de braço à vista
A próxima vaga do Tribunal de Contas do DF só está prevista para abrir no fim de 2020 e tem dono: um auditor de carreira. Ficará liberada quando o conselheiro Paiva Martins se aposentar. Ele entrou na cota técnica e assim deverá ser sucedido, quando o TCDF promover o próximo concurso para conselheiro substituto. Mesmo com tantas restrições, o meio político está em polvorosa. O assunto está animando deputados distritais que sonham com o cargo vitalício. Hoje já há quatro conselheiros que saíram da Câmara Legislativa: Anilceia Machado, Márcio Michel, Renato Rainha e Manoel de Andrade; e um que estava na Câmara dos Deputados, Paulo Tadeu. Os próprios conselheiros e representantes do Ministério Público vão brigar, caso haja uma insistência em preencher essa vaga por critérios políticos. Mais uma queda de braço pode surgir por aí.
Incentivo
O conselheiro Paiva Martins tem sido incentivado a antecipar a aposentadoria.
Uma vaga para bons técnicos
Como a próxima vaga no plenário do Tribunal de Contas do DF será de um auditor, conselheiros têm encorajado bons técnicos da Câmara Legislativa e do Congresso Nacional a prestarem o próximo concurso.
Clarissa Garotinho e Flávia Arruda brigam pelo Fundo Constitucional
A deputada Flávia Arruda (PL-DF) descobriu uma articulação da deputada Clarissa Garotinho (Pros-RJ) que pode complicar e muito a vida do Distrito Federal. Ela estaria recolhendo assinaturas para tirar do DF o Fundo Constitucional e transferi-lo para o Rio de Janeiro. Não faz sentido, porque há quase 60 anos a capital foi transferida para Brasília. Mesmo assim, Flávia esteve com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pediu que não coloque a PEC na pauta. Vice-líder do PL, ela também foi buscar apoio do partido e pedir que os colegas retirem a assinatura.
Ministro do STJ será agraciado com o título de cidadão honorário de Brasília
O ministro Nefi Cordeiro, do STJ, está convidando autoridades e amigos para a sessão solene da Câmara Legislativa em que será agraciado com o título de cidadão honorário de Brasília. Será em 30 de setembro. A iniciativa partiu do deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante). O ministro nasceu em Curitiba (PR). Ele é doutor em direito e graduado em engenharia civil. Na carreira jurídica, começou como promotor de Justiça no Paraná e em seguida entrou para a magistratura como juiz de direito do estado. Depois passou no concurso como juiz federal e chegou ao cargo de desembargador do TRF da 4; Região, até ser nomeado ministro do STJ em 2014 pela então presidente Dilma Rousseff.
Aprovados com louvor
Mais uma vez, ficou evidente que o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres (foto), tem moral com o governador Ibaneis Rocha (MDB). Em entrevista ao Correio, o chefe do Executivo apontou que a segurança é uma das áreas que vai bem. Se depender de Ibaneis, Anderson fica até o último dia. O secretário de Educação, João Pedro Ferraz, e os de Governo, José Humberto Pires, e da Casa Civil, Valdetário Monteiro, também estão em alta conta.
Empacadas
Com nota baixa nos critérios de Ibaneis Rocha, estão as secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social. Para o governador, essas áreas podem avançar muito mais. Na educação, a crítica é dirigida ao secretário que saiu, Rafael Parente.
Reação
Nas redes sociais, o ex-secretário de Educação Rafael Parente reagiu: ;A educação ia muito bem, obrigado. A rede sabe disso. A população sabe disso. Ele (Ibaneis) sabe disso, deveria deixar de criar versões sobre a minha saída, confirmar o novo secretário e garantir que o que foi planejado será implementado. Sigamos!”
Caldo entornado
Comentário de um experiente analista do cenário jurídico e político sobre o movimento dos senadores para impedir a nomeação para o CNMP de promotores e procuradores considerados combativos contra parlamentares: ;O caldo de Curitiba entornou;.
Senado já agiu para impedir indicações ao CNMP
A rejeição às indicações dos promotores Dermeval Farias e Lauro Nogueira ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pelo Senado, como ocorreu na última quarta-feira, não é um caso inédito. Em outra onda contra o Ministério Público, o então promotor Diaulas Ribeiro (foto), hoje desembargador do Tribunal de Justiça do DF, e o procurador Nicolao Dino também foram vetados pela maioria dos senadores. Houve, ainda, um episódio envolvendo o hoje ministro Alexandre de Moraes, do STF. Quando era secretário do governo de São Paulo, ele teve a indicação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) impedida. Mas uma manobra regimental liderada pelo então senador Romeu Tuma (PFL-SP) permitiu o reexame da proposta. Ele, então, conseguiu um novo placar, favorável.