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Missa de sétimo dia de Marizelli Dias é celebrada na tarde deste sábado

Mais de 400 pessoas estiveram presentes na missa de sétimo dia da morte da bombeira Marizelli Dias na Capelania Católica do Corpo de Bombeiro do Distrito Federal

postado em 21/09/2019 21:16

bombeiros uniformizados assistindo a uma missa sentados

Entre parentes, amigos e colegas de corporação, mais de 400 pessoas compareceram à missa de sétimo dia da morte da bombeira Marizelli Dias, 31, realizada no fim da tarde deste sábado (21). A cerimônia durou quase duas horas e foi uma homenagem à vida da bombeira que faleceu a serviço da comunidade.

O tenente-coronel e capelão Fernando Rebouças fez questão de ressaltar que, aos olhos dos católicos, Mariselli está em um lugar melhor. "Precisamos pensar na morte como um encontro com Deus. Lá é melhor do que aqui", garantiu. Além disso, afirmou que ela morreu como uma heroína. Ele também comparou a mãe dela, Conceição Dias, com a própria Maria, mãe de Deus, que entregou seu filho para um bem maior. Ainda muito abalada, ela foi homenageada pela Igreja e por toda a corporação com um buquê de flores.

bombeiros e civis sentados em um banco

A soldado Ana Ramirez fez um discurso em nome da turma de Marizelli, em que relembrou a felicidade que a colega transmitia e que deixou com todos que a conheceram. "Aos familiares, sintam-se acolhidos por essa família que ela escolheu, que é o Corpo de Bombeiros", direcionou à família de Marizelly.

O coronel Ferreira, em nome do agrupamento geral, fez questão de contar sobre o ingresso de Marizelli na corporação, em julho de 2018, e agradecer, mais uma vez, à família por tê-la trazido para o convívio de todos os colegas de profissão. Os parentes ficaram felizes com toda a homenagem. "Nós temos nos sentido muito confortado não pela nossa família, mas por todo o Corpo de Bombeiros", agradeceu Mariza Dias, irmã de Marizelli.

painel com fotos de uma bombeira

O acidente

Marizelli foi atingida por um galho de eucalipto e por fios de alta-tensão enquanto combatia um incêndio em uma área de cerrado na QNL 2, em Taguatinga. Ela ficou internada por quase 10 horas no Hospital Regional de Ceilândia. A equipe médica avalia que a soldado morreu em decorrência de fraturas. Há também a possibilidade de que Marizelli tenha sofrido uma descarga elétrica, pois a árvore atingiu cabos de energia. A militar sofreu ferimentos nas costelas, no braço e na perna, além de traumatismo craniano e cinco paradas cardiorrespiratórias.

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