Cidades

Grupo que realizava roubos usando roupas com a insígnia da polícia é preso

Operação Fausse Police prendeu cinco membros da organização criminosa; um segue foragido

Emilly Behnke
postado em 24/09/2019 14:04
Grupo praticava roubos em residências e comércios de todo o DF usando roupas da Polícia CivilA Polícia Civil (PCDF) prendeu nesta segunda-feira (23/9) membros de organização criminosa que praticava roubos a residências e comércios se passando por policiais civis. Cinco membros do grupo estão presos e um segue foragido. As prisões foram feitas de julho a setembro deste ano e fazem parte da Operação Fausse Police, conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri).

O esquema do grupo foi desmontado após policiais da 11; DP (Núcleo Bandeirante) cumprirem, em julho, um mandado de prisão por homicídio qualificado. Na casa de um jovem de 21 anos, a polícia encontrou um revólver calibre 38, um pacote com 60 comprimidos de ecstasy e camisas com as insígnias da PCDF e algemas. O jovem foi o primeiro do grupo a ser preso. Para a polícia, ele confessou ter faturado cerca de R$ 50 mil com o esquema criminoso.

;Eles chegavam nos locais dizendo que tinham um mandado de busca e de prisão para aquele endereço e, após a pessoa que estava no local franquear o acesso à residência ou estabelecimento, eles anunciavam o assalto;, explicou o delegado Diego Castro, da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da Corpatri.

Segundo a polícia, os crimes eram praticados em todo o Distrito Federal ocorriam desde o início do ano passado. "Eles sempre visavam cofres de casa e estabelecimentos comerciais", informou o delegado. Os investigadores descobriram ainda uma ligação do grupo com outros crimes praticados na cidade, como os de roubos a caixas eletrônicos.

Os integrantes do grupo levavam uma vida de luxo e ostentação. ;Isso demonstra audácia e o sentimento de impunidade desses criminosos e com essas informações conseguimos identificar e prender esses indivíduos;, afirmou Diego Castro.

Os integrantes do grupo responderão por roubo circunstanciado, roubo qualificado e organização criminosa podendo a pena ser de 20 a 30 anos. Permanece foragido Wender Pereira Coimbra Junior, 19, o sexto membro da organização.

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